O Project Zero da Google tem sido uma das maiores fontes de descobertas de falhas no Windows. Para além desta vertente, tem também criado problemas ao revelar estas falhas mesmo quando não estão resolvidas.
A mais recente veio agora a público e levou a Google a recomendar a atualização do Windows 7 para o Windows 10. A razão é simples e deve-se a ainda não haver uma solução para ela.
Foi esta semana que a Google veio a público revelar uma falha no seu browser e pedir a máxima urgência na sua atualização. Esta foi lançada na passada sexta–feira e está agora a ser ativamente explorada.
Mais uma falha grave descoberta no Windows 7
Mas neste processo, a Google acabou por descobrir também uma falha grave no Windows 7, que permite o acesso a contas com privilégios elevados, levando depois a ações não desejadas.
Esta falha está localizada no kernel, em especial na área win32k.sys. Do que a Google conseguiu entender, esta apenas está a afetar o Windows 7, provavelmente pelo maior compromisso da Microsoft na segurança do Windows 10.
A Google voltou a anunciar ao mundo esta falha, mesmo sem a Microsoft ter criado uma correção que possa ser instalada. Repete-se assim a história passada, onde foram reveladas falhas graves sem que existissem correções ativas e que pudessem ser instaladas.
A Google recomenda a atualização para o Windows 10
Do lado da Google a defesa é a mesma. A Microsoft foi alertada para o problema em tempo útil e nada terá feito para o resolver. É também por esta razão que a Google está a recomendar que a atualização do Windows 7 para o Windows 10 seja feita. Desta forma os utilizadores ficam num sistema protegido.
Não é estranha esta posição de silêncio da Microsoft. O fim do suporte do Windows 7 está a chegar e provavelmente os recursos alocados para estas correções são mínimos. No entanto, esta situação deixa vulneráveis os utilizadores, que ficam expostos a problemas graves.