Quando apresentou o Windows 10, a Microsoft estabeleceu uma meta bem específica para os próximos anos. Queria que o seu novo sistema operativo atingisse a meta dos mil milhões de dispositivos até 2018.
A verdade é que ainda está longe deste número e ainda não chegou aos 700 milhões de dispositivos, um valor que tem sido repetido pela Microsoft nos últimos meses por demasiadas vezes.
A meta dos mil milhões de dispositivos parece quase impossível de cumprir pelo Windows 10. A apenas 5 meses do fim do ano, a Microsoft tem marcado passo e o mais recente valor de instalações do Windows 10, revelado por Satya Nadella na apresentação de resultados do segundo trimestre de 2018, volta a focar-se numa marca perto dos 700 milhões de dispositivos.
Curiosamente este tem sido um valor muitas vezes usado pela Microsoft nos últimos meses por diversas vezes, sempre que se referia ao número de instalações do Windows 10.
De todas essas vezes era usado o termo “aproximadamente 700 milhões de dispositivos”, o que garantia sempre um valor perto deste número, não sendo revelado o valor exato e mostrando que existia uma discrepância grande nos valores apresentados de todas as vezes.
Uma vez que a Microsoft nunca revela os seus valores precisos, é impossível saber a distância que falta para que sejam atingidos os 700 milhões de dispositivos e assim calcular o tempo necessário para os mil milhões de dispositivos.
A própria Microsoft já tinha alertado que dificilmente iria conseguir atingir este valor no prazo definido, indicando um prazo para lá de 2018 para que a meta dos mil milhões de dispositivos fosse atingida.
Mesmo tendo tornado o Windows 10 uma atualização gratuita para os utilizadores do Windows 7 e do Windows 8.1, a Microsoft parece não ter conseguido cativar os utilizadores, que insistem em manter-se nas versões mais antigas do Windows. É apenas um número, mas que mostra que as estimativas da Microsoft estavam longe de serem realistas, algo que muitos alertaram no início.