Os esforços da Microsoft de tornar os seus serviços e sistemas mais abertos têm sido elevados. Há já várias das suas ferramentas que foram tornadas públicas e cujo código é hoje open-source.
Dando mais um passo nesse sentido, a Microsoft anunciou que mais uma das suas ferramentas será do domínio público. O PowerShell foi tornado open-source e existem agora versões para Linux e para OSX.
O PowerShell surgiu com o Windows 7 e foi a evolução natural da origem dos sistemas da Microsoft. A sua ideia era criar um sistema que permitisse aos utilizadores dos sistemas Windows gerirem todos os serviços e sistemas presentes, sem que tivessem de recorrer a interfaces gráficas.
A Microsoft tem-lhe dado uma posição de destaque nas versões servidor do Windows e agora resolveu abri-lo para toda a comunidade e torná-lo open-source, dando a todos a possibilidade de o usarem de qualquer forma, em aplicações e serviços, e até de o melhorarem.
Now, users across Windows and Linux, current and new PowerShell users, even application developers can experience a rich interactive scripting language as well as a heterogeneous automation and configuration management that works well with your existing tools. Your PowerShell skills are now even more marketable, and your Windows and Linux teams, who may have had to work separately, can now work together more easily.
Mas a Microsoft foi ainda mais longe e lançou também duas novas versões do PowerShell. Isto significa que vão agora poder usá-lo no Linux e no OSX, abrindo para estes sistemas todas as potencialidades do PowerShell.
As novas versões estão já disponíveis para todos os que quiserem instalar este sistema, tendo a Microsoft colocado no GitHub todo o código e as versões já compiladas. Existem pacotes de instalação para Ubuntu, CentoOS e para OSX. Curiosamente estão também disponíveis no GitHub versões para Windows 10/Server 2016 e para Windows 8.1 / Server 2012 R2.
A chegada do PowerShell ao Linux e ao OSX mostra que a Microsoft está empenhada em abrir as suas ofertas para novos campos, conquistando assim novos utilizadores.
Ao tornar o PowerShell open source a Microsoft dá também mais um passo para devolver à comunidade várias das suas ferramentas. Já o tinha feito no passado e provavelmente continuará a fazê-lo, com pequenas “ofertas” que vão melhorar a criação de novas aplicações e serviços.