Ao contrário do que era o padrão no passado, a Microsoft assumiu que as atualizações do Windows 10 devem ser constantes. Para além das correções de segurança e de problemas, a gigante do software tem 2 momentos anuais de chegada de novidades.
Com todas estas correções e novas versões, esperava-se que o Windows 10 fosse um sistema transversalmente atualizado e sempre com as mais recentes versões em uso. A verdade parece estar muito longe desta realidade e há problemas de fragmentação.
A fragmentação existe no Windows 10
Apesar de não ser um controlo firme e constantes, a Microsoft tem a capacidade de forçar atualizações. Não é a sua política mais ativa, mas em momentos específicos a marca toma a decisão de impor essas atualizações nos PCs onde o Windows 10 corre.
Os dados mais recentes, vindos da AdDuplex , mostram que mesmo com toda esta capacidade existe uma grande fragmentação no universo do Windows 10. A esperada uniformidade de versões não existe e as mais recentes versões demoram a ser adotadas.
Os números de utilização de cada versão
De acordo com a informação revelada, a versão mais usada atualmente no Windows 10 é a 2004, lançada no início deste ano. A mais recente versão, a 20H2, lançada há pouco tempo, tem ainda só 8,8% de utilizadores, tendo, no entanto, crescido muito no último mês.
No segundo lugar desta tabela de utilização está a versão lançada no final de 2019. A build 1909 conta agora com 36,4% de utilizadores. A versão anterior, a 1903, está bem mais longe, com apenas 10% de utilização.
Microsoft controla as atualizações
O curioso neste caso do Windows é que as mudanças de valores não revertem para o crescimento da versão mais recente. A maioria dos casos mostra que esta mudança é feita para versões mais antigas, mas com garantias de estabilidade e suporte.
Esperava-se que estes valores fossem muito mais elevados e que as versões mais recentes estivessem com mais utilização. A Microsoft aqui tem uma quota-parte de culpa, ao forçar as atualizações para versões mais antigas, mas mais confiáveis.