Há muito que a Microsoft quer que os utilizadores do Windows 11 mudem do Chrome para o Edge. Esta mudança não será algo simples de realizar, mas as tentativas não têm faltado. Agora, na mais recente versão de testes, foi encontrado código que mostra que há mais medidas prestes a serem tomadas.
Ao longo dos últimos meses a Microsoft tem procurado levar os utilizadores do Windows 11 a usar as suas apps e os seus serviços. A maior investida pare ser no browser, onde a mudança parece ser algo que é procurado, tentado colocar o Edge na escolha, em detrimento do Chrome.
Isso poderá em breve ganhar um novo ritmo, fruto de algumas strings descobertas na mais recente versão Canary do Edge. Esta é a versão de testes mais inicial e onde muito é experimentado. As strings encontradas parecem dedicadas a ativar ações do Edge o Chrome.
Strings encontradas no Edge
msChromePBDetectionEdgeUsageLessThanFiftyTrigger: é ativado se a utilização do Edge estiver abaixo dos 50% quando é utilizada a navegação privada do Chrome.
msNurturingFeatureBrowserLaunchCooldownTrigger: uma funcionalidade que limita a frequência com que os navegadores podem ser abertos para gerir a utilização.
msNurturingFeatureChromeBrowserUsageGreaterThanThresholdTrigger: semelhante ao gatilho do gestor de políticas, mas é ativado especificamente com uma utilização elevada do Chrome para promover o Edge.
msNurturingFeatureEdgeBrowserUsageLessThanThresholdTrigger: é ativado quando a utilização do Edge é baixa, solicitando uma utilização mais frequente.
msNurturingFeatureNonMVUUserTrigger: tem como alvo utilizadores que não são utilizadores frequentes.
msNurturingFeatureTotalBrowserUsageGreaterThanThresholdTrigger: outro gatilho para quando a utilização geral do browser é elevada.
Com base nos seus rótulos encontrados, muitos parecem prontos para serem acionados quando os limites de utilização definidos separadamente são ultrapassados. Outros parecem criados para serem usados quando os valores estão nos 50%.
É ainda possível ver que a Microsoft visa especificamente determinados comportamentos do utilizador. Na lista descoberta é possível ver, por exemplo, strings ue vão ser usadas quando o Crome for usado no modo de navegação anónima.
Por agora, tudo o que se pode dizer é que a Microsoft coloca o Edge numa posição em que pode medir as ações do utilizador. Não se sabe o que será feito com estes dados e como estes vão ser usados para levar os utilizadores a mudarem do Chrome.
Ainda assim, esta será uma posição complicada de justificar e que dá à Microsoft uma alavancagem grande face à concorrência. Claro que poderá ser usado apenas internamente para compreender as tendências do utilizador. Apenas o tempo o poderá mostrar.