Uma rede privada virtual (VPN – Virtual Private Network ) garante a segurança das comunicações ponto a ponto, nomeadamente a privacidade, integridade e autenticidade dos dados. Para isso esta tecnologia faz a encriptação dos pacotes, garantindo que estes não sejam lidos por terceiros.
Quer transformar o seu Ubuntu num servidor de VPNs em apenas 5 minutos? Siga os seguintes passos.
O OpenVPN é um software multiplataforma que permite a criação de uma VPN entre várias máquinas com sistemas operativos diferentes. Para proceder à instalação e configuração simples do OpenVPN podemos recorrer ao script openvpn-install criado pelo utilizador angristan. Para tal sigam os seguintes passos:
Passo 1) Obter o script para instalar e configurar o OpenVPN
curl -O https://raw.githubusercontent.com/Angristan/openvpn-install/master/openvpn-install.sh
Passo 2) Executar o script
Para executar o script devem definir as respetivas permissões de execução. Tal é feito através do seguinte comando:
chmod +x openvpn-install.sh
em seguida basta executar:
sudo ./openvpn-install.sh
Durante a configuração são solicitados alguns parâmetros.O primeiro é o endereço IP da máquina, sendo que este é obtido automaticamente pelo script.
Em seguida devemos indicar o endereço público da nossa rede. Para obter esse dado podem usar o comando:
curl https://ipinfo.io/ip
O script solicitará outras informações como:
- Número do porto lógico (1194)
- Tipo de protocolo: TCP
- Qual o DNS Resolver (Cloudflare)
- Compressão (n)
- Personalização de encriptação (n)
Após a configuração, o script irá fazer download dos pacotes necessários para que tudo funcione corretamente. Quase a finalizar, devem indicar um nome para o ficheiro que será usado do lado do cliente e também definir se pretendem ou não que esse ficheiro, com a configuração, seja protegido por uma password.
E está feito a parte do servidor. De forma muito simples e rápida, acabou de instalar e configurar um servidor de VPNs na sua máquina. Num próximo tutorial vamos ensinar como podem ligar um cliente a este servidor. Estejam atentos.
Para saberem mais sobre este script devem aceder à página do projeto aqui. De referir que, além do Ubuntu, este script tem igualmente suporte para Debian, Fedora, CentOS e Arch Linux.