O mercado dos PCs vai em breve receber uma lufada de ar fresco. A chegada em massa ao mercado dos portáveis com processadores ARM promete mudar de forma completa o atual cenário.
Até agora, apenas se tem falado do Windows 10 como o sistema para máquinas, mas aparentemente um novo player está a chegar. A Red Hat quer trazer o Linux a estas máquinas e para isso tem o Fedora.
Com o anúncio da parceria entre a Microsoft e a Qualcomm, soube-se que os processadores ARM vão ser a próxima aposta. Muitas marcas já começaram a preparar as suas ofertas, com algumas até a já estarem no mercado.
Mas, até agora, apenas a Microsoft se mostrou disposta a apostar nestes equipamentos. Para isso foi criada uma versão especial do Windows 10. Esta vai estar preparada para correr nesta arquitetura e ter também a necessária emulação do software.
A Red Hat vai trazer o Fedora para o mundo ARM
Mas agora, e numa situação que se sabia ser inevitável, também a Red Hat vem abrir o seu jogo. A gigante do Linux quer ter uma presença e por isso anunciou que tem já equipas a preparar a versão ARM do Fedora.
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Por agora, do que deu a conhecer, apenas estão focados no SoC Snapdragon 855. Este SoC é a evolução lógica do 845, preparando para estes equipamentos e as suas exigências. Mais tarde, o Fedora irá chegar a outros processadores.
Como vai correr o Linux as suas apps nestes PCs?
Resta saber de que forma o atual software vai ser portado para esta nova versão do Linux. A ideia da Red Hat é minimizar a conversão do software, tal como a Microsoft fez no Windows 10. A opção pode mesmo ser a criação de VMs ou a emulação.
A vantagem dos PCs com processador ARM (Always Connected PCs/Always On PCs) está nos baixos consumos de energia e na possibilidade de estarem sempre ligados. Vão por isso ser máquinas com níveis de desempenho intermédio, mas com níveis de mobilidade muito elevados.