As máquinas mais potentes do mundo não usam Windows nem macOS! Neste segmento da supercomputação, o Linux é rei e senhor e a “luta” por lugares no TOP acontece quase apenas ao nível dos países. A máquina mais poderosa da atualidade continua a ser o Sunway TaihuLight.
A cada seis meses, a equipa responsável pelo TOP500 disponibiliza a lista dos 500 supercomputadores mais poderosos do mundo tendo como base o sistema de Benchmarks Linpack. Estas super máquinas pertencem normalmente a governos ou a parcerias público-privadas que partilham os custos e o tempo de processamento do sistema. O TOP de novembro de 2017 já está disponível e segundo os responsáveis é a 50ª listagem publicada.
Que país tem mais supercomputadores?
Nesta área da supercomputação, há dois países que se destacam: a China e os Estados Unidos. De acordo com os dados de setembro de 2017, a China tem agora 202 supercomputadores contra os 143 dos Estados Unidos.
Há “apenas” seis meses atrás, os EUA lideravam o ranking com 169 super máquinas enquanto a China tinha 160. O segundo lugar do TOP que pertence aos EUA não está ameaçado uma vez que na terceira posição está o Japão com 35 super computadores, seguido pela Alemanha com 20, França com 18 e o Reino Unido com 15. Portugal não tem nenhum super computador no TOP 500. Veja a lista completa aqui.
Linux é Rei e Senhor
Não é novidade nenhuma que o Linux continua a dominar por completo o segmento dos supercomputadores. Neste momento no TOP 500 só há máquinas com sistema operativo Linux e as distribuições são diversas como mostra a tabela seguinte.
O super computador chinês Sunway TaihuLight mantem-se como o mais poderoso do mundo e tem a particularidade de ter apenas componentes “made in china”. O Sunway TaihuLight foi criado pelo Centro de Investigação de computação paralela da China, tem uma performance de 93 petaflops (mil biliões de cálculos por segundo) e está a ser usado para modelização climática e pesquisa científica no Centro nacional da China para supercomputadores na cidade de Wuxi.
Via TOP500