De acordo com as informações mais recentes, o sistema operativo Linux tem crescido, apesar de ser a um ritmo lento. Por outro lado o popular sistema da Microsoft ainda continua a ser a plataforma mais usada em todo o Mundo, mas nalguns países começa a ser substituído pelo open-source.
Na China, por exemplo, os sistemas operativos baseados em Linux começam a ganhar uma parte importante do terreno. A estimativa é que, no país asiático, as distribuições Linux possam substituir o Windows dentro de 3 a 10 anos.
De acordo com o dados mais recentes publicados pela NetMarketShare, o sistema operativo Windows tem perdido alguns clientes para outros sistemas, como macOS e distribuições Linux.
No período entre março de 2020 e abril de 2020, todas as versões do sistema da Microsoft tiveram uma quebra de 2% na quota de mercado dos desktops. Por sua vez, neste segmento as distribuições Linux aumentaram a sua participação em 1,51%. Já o macOS da Apple também incrementou a sua quota em 0,81%.
Linux poderá substituir o Windows na China dentro de 3 a 10 anos
Os sistemas operativos open-source são considerados como a melhor alternativa para substituir o popular Windows no mercado chinês.
O país asiático tem uma distribuição própria baseada em Linux, o UOS (Unity Operating System) que é desenvolvido pela Union Tech, a mesma equipa do Deepin. Assim, será o UOS a alternativa mais viável ao Windows na China e que levará os utilizadores a mudar de sistema operativo.
Mas de acordo com Liu Wenhuan, Diretor Geral da Union Tech, o desenvolvimento de uma alternativa Linux ao Windows pode levar até 10 anos. Wenhuan diz que:
Levará pelo menos 3, 5 ou até 10 anos para que consigamos competir com sistemas operativos estrangeiros.
Embora o progresso seja mais lento do que o desejado, a Union Tech já se encontra em negociações com empresas locais de forma a tornar os próximos dispositivos já compatíveis com o sistema operativo UOS, baseado em Linux. Para além disso, as autoridades chinesas esperam que o Windows seja substituído em pelo menos 30% dos equipamentos usados pelo governo.
Para já, de acordo com os números mais recentes da StatCounter, 86,67% dos computadores na China usam Windows e 9,94% trabalham em macOS. Já o sistema Linux está presente apenas em 0,9% máquinas.
Está, assim, definido na China um plano e um caminho para alcançar o objetivo de derrotar a liderança do sistema operativo da Microsoft, e tornar as distribuições Linux como as plataformas principais nos computadores do país asiático.