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Rússia opera drones na Ucrânia com comandos da PlayStation? UE diz que sim e quer impedi-lo!

A União Europeia (UE) acredita que a Rússia está a utilizar comandos da PlayStation para operar drones na Ucrânia, planeando impedi-lo com novas sanções.


Numa reunião com os meios de comunicação social, a vice-presidente da Comissão Europeia, Kaja Kallas, afirmou que a UE poderia impor sanções para impedir a venda de consolas de videojogos na Rússia. Conforme partilhou, o exército de Vladimir Putin tem utilizado estes dispositivos para atacar alvos em Kiev.

Estamos a analisar todos os tipos de coisas que ajudam a Rússia a combater nesta guerra e a colocá-las na lista de sanções.

Afirmou a vice-presidente da Comissão Europeia, acrescentando que está a ser negociada com outros Estados a inclusão de consolas e periféricos, como comandos e controladores especiais, uma vez que são utilizados pelos soldados russos para operar drones.

Embora a vice-presidente da Comissão Europeia não tenha dado pormenores sobre os produtos que serão proibidos, informação do Financial Times aponta que a UE vai, também, proibir a venda de produtos químicos e restringir a importação de alumínio.

Ainda que a PlayStation, a Xbox e a Nintendo tenham cortado relações com a Rússia aquando do início da guerra, os utilizadores do país nunca perderam totalmente o acesso a consolas como a PlayStation 5, a Xbox Series e a Nintendo Switch.

A venda de videojogos, tal como de outros bens sancionados, é obtida através de intermediários.

 

Podem os comandos de consola operar drones durante a guerra?

A utilização de comandos de videojogos para operar drones é uma prática, aparentemente, comum. Afinal, o utilizador pode sincronizar um comando DualSense ou Xbox Series, por via de Bluetooth ou utilizar um adaptador para o ligar diretamente às portas de comando.

Além disso, os soldados russos podem modificar o firmware do drone para torná-lo compatível com um comando específico.

Pela ergonomia dos comandos de consola, uma das suas vantagens reside na precisão de efetuar manobras complexas com um drone, facilitando a operação à distância.

Embora a medida da UE procure impedir o acesso da Rússia a estes dispositivos, a verdade é que as sanções impostas desde 2022 não tiveram o efeito esperado. Afinal, a Rússia obtém recursos através dos seus parceiros comerciais, sendo a China o principal fornecedor de tecnologia estrangeira.

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