O entretenimento em formato de videojogo já passou por inúmeras fases, com a sua existência contínua nos computadores domésticos e a passagem por dezenas de gerações de consolas, a começar na Magnavoz Odyssey, a primeira consola para videojogos lançada em 1972.
Desde então, o panorama revolucionou-se completamente mas o auge dessa revolução, o pico mais intenso, ocorreu sem dúvida nas mais recentes gerações de consolas. Para onde caminhará esta tendência?
Na verdade, cada nova alteração nas gerações das consolas fez desse momento uma pequena revolução. Novos desafios, novas formas de interacção, melhores gráficos, mais acção e uma gigantesca ligação ao mundo, traduzindo-se numa vertente social enorme no actual panorama dos videojogos.
Mais online e menos offline
A utilização do computador para os jogos abriu a vertente online muito mais cedo que nas consolas, no entanto, nessa altura os recursos sociais, como agora são conhecidos, simplesmente ainda não existiam. Ainda assim, o divertimento era redobrado quando ocorriam eventos sociais reais, como as nostálgicas Lan Parties onde havia doses fortíssimas de adicção e… cafeína! Bem, a excitação era tal que o sono não fazia parte desses eventos.
Quanto às consolas, até há cerca de década e meia atrás, quando ainda não existia a vertente online, a verdade é que o divertimento era mais solitário, mas por outro lado existia uma intenção muito mais forte de juntar alguns amigos em casa para desfrutar de bons momentos de jogo em modo multi-jogador.
Consolas ou tablets para jogar?
Tudo isso são tempos que já lá vão e agora tudo está diferente. Actualmente podemos fazer simples movimentos ou falar para controlar um jogo, utilizar a consola para fazer chamadas de vídeo, fazer uma transmissão em directo do próprio jogo para os amigos ou gravar uma parte de jogo e enviá-la directamente para o YouTube! Além disso, é ainda possível utilizar o smartphone ou tablet como controlo remoto adicional!
Falei em smartphone e tablet?! Sim, essas fantásticas máquinas de jogos, autênticas consolas portáteis ligadas ao mundo, com um controlo táctil ou apenas com movimentos, algo que actualmente pode ser adquirido em troca de algumas dezenas de euros… a verdadeira revolução. Como curiosidade, segundo a NewZoo, de 2012 a 2014 o crescimento do gaming em smartphones e tablets foi de 51,4%, enquanto que a utilização dos computadores para essa finalidade teve uma quebra de 23,5%.
Revolução Gaming ainda agora começou
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Posto tudo isto, será que podemos chamar de consolas as actuais máquinas de jogos? Ou serão meras máquinas sociais com uma realidade virtual muito aprimorada?