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Nova Iorque dá cópias da Game Boy aos presos para passarem o tempo na pandemia

Devido à COVID-19, Nova Iorque ainda mantém regras apertadas nas prisões da cidade, mantendo os seus presos sem direito a visitas durante a pandemia.

Assim, para ajudar os presidiários a passarem melhor o tempo nesta fase crítica, foram-lhes oferecidas perto de 4 mil cópias de consolas Game Boy.


Apesar de o cenário pandémico estar ligeiramente mais animador do que há cerca de dois meses, o confinamento e as medidas mais rígidas ainda se mantém na maioria dos locais.

Nas prisões nova iorquinas, por exemplo, as regras de prevenção de contágio do vírus ainda estão bastante a apertadas, e os presos não podem ainda ter acesso a visitas. Assim, e uma vez que desta forma os presidiários ficam com muito mais tempo livre e sem nada para fazer, o que também pode fomentar a existência de conflitos e desentendimentos, a cidade dos Estados Unidos teve uma ideia bastante interessante.

Nova Iorque oferece 3,8 mil cópias da Game Boy aos presos da cidade

Como forma de ocupar os presos e dar-lhes o que fazer numa altura em que as suas atividades estão mais limitadas, a cidade de Nova Iorque decidiu oferecer aos condenados cópias da consola Game Boy. Assim podem passar o tempo com mais diversão.

Ao todo foram oferecidas aos presos 3,8 mil consolas portáteis, a um preço de 15 dólares cada uma, perto de 13 euros. A compra foi realizada pelo Departamento de Correção da cidade de Nova Iorque.

De acordo com o Daily News, foram compradas no total 5,5 mil consolas, e destas apenas 3,8 mil foram oferecidas aos presos. O valor da compra totalizou 82.500 dólares, cerca de 74.500 euros.

 

Game Boy original da Nintendo

Tal como se percebe pelo preço, não se trata de Game Boys originais, mas sim cópias com algumas diferenças, como por exemplo os botões X e Y que não fazem parte da verdadeira consola da Nintendo.

Para além disso, as consolas oferecidas também não necessitam que se insira o jogo, pois trazem-nos já gravados na memória interna. Provavelmente os presos conseguirão jogar videojogos mais tradicionais, como Tetris.

Esta é, assim, uma forma de dar aos prisioneiros um passatempo interessante para ocuparem a cabeça numa altura em que a COVID-19 assombra muitas pessoas.

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