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Activision pede aos acionistas que votem contra relatório anual sobre assédio

Recentemente, a criadora Activision Blizzard foi notícia por ter sido comprada pela gigante Microsoft, num negócio que envolveu o pagamento de 60 mil milhões de dólares. No entanto, mais recentemente, as notícias informavam que a empresa teria ameaçado os seus funcionários, o que gerou bastante polémica.

Agora, as informações indicam que a Activision está a pedir aos seus acionistas que votem contra a elaboração de um relatório anual sobre assédio.


Activision não quer ter relatório anual sobre assédio

Há cerca de um mês, a popular criadora de jogos Activision Blizzard foi acusada pelas autoridades dos Estados Unidos da América de ameaçar os seus funcionários. Os detalhes afirmavam que a empresa teria implementado uma política de media social que entrava em conflito com os direitos dos trabalhadores. No entanto, a Activision defendeu-se dizendo que estas acusações eram totalmente falsas.

Agora, as mais recentes notícias indicam que a criadora pediu aos seus acionistas que votem contra uma proposta que prevê a divulgação anual de relatórios sobre assédio na empresa. Esta iniciativa foi avançada pelo Estado de Nova Iorque, o qual desejava obter mais informações sobre as questões de abuso, assédio e discriminação na Activision.

O Estado quer que a criadora divulgue o “número total de casos de abuso sexual, assédio ou reclamações sobre discriminação que está a tentar resolver” e ainda o montante pago em acordos extrajudiciais relacionados com estes casos e a quantidade de reclamações sobre condutas inadequadas que ainda não foram analisadas nem resolvidas pela criadora.

Por sua vez, o site Axios indica que a proposta foi feita em fevereiro e as votações devem acontecer nos próximos dias. E agora surgem dados de que a empresa está então a pedir que os acionistas votem contra a mesma.

No seguimento deste assunto, a Activision Blizzard emitiu um comunicado nesta sexta-feira (17), onde diz não ver a necessidade destes relatórios. Por outro lado, a criadora prefere “continuar a responder diretamente às preocupações dos funcionários“.

Na investigação realizada à empresa pelo Estado da Califórnia, estima-se que pelo menos 2,5 mil pessoas tenham sofrido práticas abusivas e ilegais. Estes abusos podem levar a criadora a pagar uma multa de 930 milhões de dólares. Já a Activision diz que estes números são exagerados e baseados em “suposições erradas e imprecisas sobre questões factuais”.

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