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A Microsoft já revelou os detalhes do seu serviço xCloud

A Microsoft não ficará atrás da Google e do seu Stadia. Aliás, a gigante de Redmond já deixou bem claro que o futuro da Xbox, dos jogos e toda a indústria Gaming passará pela Cloud. Assim sendo, a sua solução é simples, mas extremamente ambiciosa, a xCloud. Agora, temos novos detalhes sobre o seu funcionamento.

Graças ao testemunho de vários representantes da Microsoft, o seu xCloud começa a revelar alguns detalhes.


A tónica aqui sendo o modo exato de transposição dos jogos concebidos de raiz para Xbox para dispositivos móveis, em particular para a plataforma Android. Além disso, ficamos também a saber como, e se, poderemos utilizar um comando ou controlador, ou se apenas poderemos utilizar o ecrã tátil dos dispositivos móveis.

O xCloud será o Stadia da Microsoft

Todos os paralelos estão lá. É um serviço de streaming de jogos que promete uma alta qualidade. Com o intuito de trazer uma experiência de jogo ao nível de consola ou PC para todo e qualquer dispositivo, para todo e qualquer ecrã. Se isto soa exatamente igual à premissa do Stadia da Google é porque realmente é igual.

Assim, a Microsoft começará com a sua atual coletânea de jogos e, tal como referimos recentemente, o Forza Horizon 4 será um dos primeiros a chegar aos dispositivos Android. Algo que nos mostra a abertura da empresa e a sua vontade de trazer os respetivos serviços à plataforma mais popular do mundo.

Por conseguinte, temos vários desafios a ser ultrapassados. Note-se que estamos aqui a referir-nos a jogos nativos da Xbox, agora para dispositivos móveis.  Sobretudo para os utilizadores que não usem um controlador ou comando Bluetooth, mas a Microsoft já está a precaver isso mesmo.

O Touch Adaptation Kit

Já de acordo com Gus Apostol, um dos principais programadores a trabalhar já no xCloud, já existem ferramentas concebidas para esse propósito. Para não obrigar os programadores a reformular todo o jogo para que este possa correr também em dispositivos móveis, esta sendo a premissa do Touch Adaptation Kit.

Esta será a principal ferramenta que permitirá aos programadores aplicar facilmente a opção de utilizar os controlos no ecrã. Assim, contornando a necessidade de um teclado e rato para jogar também e dispositivos móveis. Ao mesmo tempo, é uma das facetas que para já distingue o xCloud do Stadia da Google.

Ainda de acordo com a Microsoft, tudo o que os programadores precisarão é de um JSON (JavaScript Object Notation). Isto para mapear os contornos necessários para uma camada transparente. Além disso, todo o procedimento ocorrerá através da plataforma Azure da empresa de Redmond, para manter tudo na cloud.

Tal como o Stadia da Google, também o xCloud será um serviço na Cloud

A Microsoft está também a contar com as APIs preparadas para os serviços cloud. Esta sendo a espinha dorsal de todo o serviço de streaming de jogos. Todo o armazenamento, todo o processamento e programação deverá ocorrer na nuvem. Assim, a empresa quer construir uma plataforma, de raíz, otimizada para esta realidade.

Como tal, teremos uma otimização dos jogos, e da plataforma, para pequenas sessões de jogos. Isto é, ao passo que os títulos de consola ou PC não são concebidos para curtas sessões, de meros minutos, o xCloud será preparado para isso mesmo. Para interrupções a qualquer momento e para a possibilidade de continuar a jogar, também a qualquer momento.

Entretanto, a Microsoft mantém um olho atento no que à concorrência diz respeito. Algo que viria ao domínio público deste que a Thurott divulgou um memorando interno. Por fim, o xCloud ainda está a ser desenvolvido e continuará a revelar os seus segredos com o passar do tempo.

Aliás, a sua apresentação oficial só deverá ter lugar durante a E3 2019, portanto, entre os dias 11 a 13 de junho de 2019. Agora, os jogos na cloud são o novo palco. Tanto para os jogadores, bem como para as tecnológicas.

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