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Um dos criadores do conhecido vírus Gozi foi finalmente preso na Colômbia

Os vírus informáticos mais poderosos têm um impacto grande no mercado e afetam muitos utilizadores de utilizadores ao longo dos tempos. Os piores exemplos são bem conhecidos e o seu impacto também.

Agora, numa operação policial, um dos criadores do vírus Gozi foi preso. Foi o romeno Mihai Ionut Paunescu, que afetou mais de 1 milhão de computadores nos Estados Unidos e na Europa.


Foi no Aeroporto Internacional de El Dorado em Bogotá, na Colômbia que um dos criadores do vírus Gozi foi capturado e preso. Chamado Mihai Ionut Paunescu, este romeno foi responsável pela criação de um vírus que afetou mais de um milhão de pessoas, direta e indiretamente, nos Estados Unidos e na Europa.

No aeroporto El Dorado, em Bogotá, foi localizado o cidadão romeno Mihai Ionut Paunescu, tido como um dos criadores e o principal distribuidor de “Gozi”, um vírus informático que terá roubado informações de mais de um milhão de computadores no mundo.

A informação relativa a esta nova detenção foi avançada pela Procuradoria-geral da Colômbia. Numa publicação feita no Twitter a entidade revelou todos os passos da sua operação, mostrando inclusive fotografias do criador do Gozi.

O romeno Mihai Ionut Paunescu era procurado pelo tribunal distrital do sul de Nova Iorque, que o quer levar a tribunal. Quer que se sente no banco dos réus para ser julgado pelos crimes de conspiração, intrusão informática e por fraude bancária.

O vírus Gozi surgiu em 2017 e ficou conhecido como um dos mais destrutivos da história ao roubar dezenas de milhões de dólares. A forma de se propagar era através de mensagens de e-mail, com um simples anexo, que era depois aberto pelos utilizadores.

De acordo com autoridades americanas, o vírus infetou computadores nos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Polónia, França, Finlândia, Itália e Turquia. Entre as vítimas existiam também grandes empresas e entidades como a NASA.

Mihai Ionut Paunescu junta-se agora ao cidadão russo Nikita Kuzmin e o letão Deniss Calovskis, os outros dois criadores do vírus informático. Deverá ser extraditado em breve e entregue às autoridades dos EUA para depois ser julgado pelos crimes que é acusado.

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