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Ucrânia: Anonymous reivindicam ataque a serviço das televisões russas

No conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o grupo de hackers Anonymous tem estado ao lado do povo da Ucrânia. Hoje o grupo  reivindicou a responsabilidade de um ataque cibernético sobre os principais canais de televisão russos, transmitindo imagens não editadas da guerra na Ucrânia.

Numa publicação que foi feita na rede social Twitter, o grupo disse que os canais afetados foram o Russia 24, o Channel One e o Moscow 24.


Hackers Anonymous atacaram também plataformas audiovisuais russas Wink e Ivi

O grupo de hackers Anonymous reivindicou mais um ataque aos serviços digitais russos.  Desta vez foi ao serviço das televisões russas, mas o ataque teve também entre os alvos as plataformas audiovisuais russas Wink e Ivi – semelhantes à Netflix –, que contam com milhares de assinantes.

De relembrar que a 24 de fevereiro, o grupo Anonymous declarou “guerra informática contra a Rússia”, tendo depois reivindicado um ataque que deixou vários ‘sites’ estatais russos em baixo durante mais de 24 horas, incluindo as páginas da emissora estatal russa RT e do Ministério da Defesa russo.

A 28 de fevereiro, o Anonymous reivindicou a responsabilidade por um ataque cibernético que paralisou as páginas na Internet de meios de comunicação russos, incluindo de agências estatais.

https://twitter.com/youranontv/status/1500557635686486023

Na sexta-feira, o parlamento russo aprovou uma lei que penaliza a divulgação de “informações falsas” sobre a “operação militar especial” em curso na Ucrânia, com penas previstas que variam desde multas até 15 anos de prisão.

No sábado, o Kremlin (Presidência russa) defendeu a necessidade de “firmeza” na nova lei que reprime “informações falsas” sobre o exército russo para enfrentar uma “guerra de informação” que diz estar a ser travada contra a Rússia no âmbito do conflito na Ucrânia.

A invasão russa tem sido condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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