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Tecnologia com tecnologia se paga! Já é possível detetar textos criados pelo ChatGPT

O ChatGPT conheceu a luz do dia em novembro de 2022 e já é um sucesso entre os entusiastas. Por ser de tal forma avançado e estar em desenvolvimento para ser ainda melhor, é preciso ter cautela e, por isso, um estudante universitário já tratou de “contra-atacar”.

Edward Tian desenvolveu o GPTZero: uma ferramenta capaz de detetar texto produzido pelo sistema da OpenAI.


A lista de potencialidades do ChatGPT é vasta. De tal forma, que a capacidade para ser motor de pesquisa conquistou a Microsoft e, por outro lado, motivou a Google a definir novas estratégias. Além de oferecer resultados a pedidos complexos, por ser extrema e surpreendentemente avançado, pode também ser autor de textos destinados a trabalhos académicos, por exemplo.

Se já aproveitou a onda do ChatGPT para este fim, lamentamos, mas poderá ter sido a última vez. Isto, porque o estudante de informática e jornalismo, na Princeton University, Edward Tian, desenvolveu uma aplicação que deteta, em segundos, se um texto foi gerado pelo ChatGPT ou por outro chatbot baseado em linguagem GPT.

De nome GTPZero, a aplicação pode detetar se um texto foi escrito por humanos ou se teve dedo da IA. Quanto maior for o texto, mais alta é a probabilidade de a aplicação detetar o autor. O estudante desenvolveu-a com o objetivo de combater o plágio académico facilitado pela tecnologia.

Em testes, a equipa do Hipertextual gerou um texto no ChatGPT e, alguns momentos depois, copiou-o para a aplicação. Esta determinou que o autor provável do excerto era um ser humano. Apesar da falha em espanhol, parece ter resultados em inglês e, de qualquer forma, tem margem para melhorias.

 

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