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ONU investiga 58 ataques cibernéticos da Coreia do Norte de US$ 3 mil milhões

Ultimamente têm surgido alguns ataques informáticos vindos de hackers ligados à Coreia do Norte. Mas as entidades estão atentas e os especialistas da ONU estão a investigar 58 ataques cibernéticos de 3 mil milhões de dólares cometidos pela Coreia do Norte.


Ataques da Coreia do Norte estão a ser investigados pela ONU

Segundo as informações reveladas pela agência Reuters, os especialistas da ONU estão a investigar dezenas de ataques cibernéticos que terão sido cometidos pela Coreia do Norte, os quais envolveram o roubo de 3 mil milhões de dólares, montante que foi depois usado pelo país para um maior desenvolvimento do seu programa de armas nucleares. Os detalhes constam num relatório não publicado pela ONU, o qual foi analisado pela Reuters.

De acordo com as informações reveladas por um grupo de monitores independentes a um comité do Conselho de Segurança, “A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) continuou a desprezar as sanções do Conselho de Segurança“. Os especialistas adiantaram que o país “desenvolveu ainda mais armas nucleares e produziu materiais nucleares físseis, embora o seu último teste nuclear conhecido tenha ocorrido em 2017” e também que a capital de Pyongyang continuou os lançamentos de mísseis balísticos, colocou um satélite em órbita e ainda adicionou um “ataque nuclear táctico submarino” ao seu arsenal.

Relembramos que a Coreia do Norte está proibida de realizar testes nucleares e lançamentos de mísseis balísticos pelos 15 membros do Conselho de Segurança e desde o ano de 2006 o país tem estado sujeito às sanções da ONU.

Em suma, os especialistas adiantam que “o painel está a investigar 58 supostos ataques cibernéticos da RPDC a empresas relacionadas com criptomoedas entre 2017 e 2023, avaliados em aproximadamente em US$ 3 mil milhões, que supostamente ajudam a financiar o desenvolvimento de armas de destruição em massa da RPDC“.

Até ao momento, o departamento da Coreia do Norte nas Nações Unidas em Nova Iorque não respondeu imediatamente a um pedido de comentários sobre o relatório feito pelos especialistas das sanções da ONU.

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