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O medo do malware pode ser a forma mais eficaz de impedir a utilização da IPTV

A luta das autoridades e dos donos dos conteúdos contra os serivços de IPTV tem sido forte nos últmos anos. Estes surgem sem qualquer controlo e nem sempre são simples de anular ou tornar mais complicada a sua utilização. Um novo estudo veio agora mostrar que há uma forma simples de o bloquear. O medo do malware pode ter um efeito negativo e afastar os utilizadores.


Será que pode ser o fim da IPTV?

Apesar de ilegais e de terem sérios problemas com as autoridades, os serviços de IPTV ganharam uma utilização muito grandes nos últimos anos. Claro que as autoridades tentam a tudo o custo encontrar formas destes serem usados, criando até campanhas para dissuadir os potenciais utilizadores, que não parecem estar a ter sucesso.

Isso pode mudar em breve, fruto da avaliação feita por pesquisadores da Universidade de Oxford, da Universidade de Bournemouth e da Universidade Hamad bin Khalifa. O estudo agora publicado revela as conclusões a que chegaram após uma experiência em que foram testadas várias medidas anti pirataria.

O medo do malware pode ajudar

Os voluntários usaram um serviço falso de IPTV criado para os testes. Havia várias versões, com designs diferentes, e os pesquisadores verificaram como os utilizadores reagiam dependendo de fatores como a sua experiência na Internet. Alguns designs eram muito limpos, sem complementos, enquanto outros estavam cheios de anúncios, pop-ups e até malware tentando rodar no sistema.

Os utilizadores com alto índice de dependência de Internet foram os que passaram em tudo e continuaram a usar usando o serviço de IPTV. Estes não mostraram medo de serem infetados ou sofrerem as consequências. Do lado oposto, os utilizadores que utilizam a Internet de forma mais esporádica sentiram mais medo. Estes utilizadores também consideraram estes serviços de IPTV mais problemáticos.

Pirataria pode ter fator para dissuadir

Segundo os pesquisadores, isso é uma boa e uma má notícia para o combate à pirataria. Por um lado, pode significar que sempre haverá quem não possa ser convencidos a deixar de usar estes serviços. Embora o vício digital possa ser curado, o mesmo não pode ser dito dos traços de personalidade. Além disso, a dependência digital também afeta o consumo de conteúdos em plataformas legais, o chamado ‘binge watch’.

Por outro lado, esta experiência pode marcar um novo caminho nas campanhas anti pirataria, ao indicar que as pessoas mais informadas sobre perigos como o malware podem abandonar a pirataria com mais facilidade. Provavelmente resultará em novas campanhas anti pirataria que usam a ameaça de vírus e malware para tentar convencer os utilizadores de que é inútil continuar a usar a IPTV pirata.

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