A porta da Internet é, por norma, os motores de pesquisa. Todos reconhecem esse papel no Google, mas existem muitas mais alternativas, com caraterísticas únicas e com a ideia de crescer e tornar-se como uma solução interessante.
Se este é um mercado muito reduzido e controlado, a verdade é que há mais um concorrente. Veio do conhecido browser Brave, que agora quer também ser a solução para as pesquisas na Internet, garantindo a privacidade e a proteção dos utilizadores.
Todos conhecem o Brave e reconhecem este browser como uma alternativa ao Chrome, ao Firefox e ao Edge. A sua base é a privacidade e a proteção dos dados que os utilizadores geram, não os tornando em ativos para os seguir e rentabilizar.
Agora o Brave tem uma nova iniciativa e quer ocupar mais um espaço na Internet. Tem em testes um novo motor de pesquisa, onde vai implementar todas as suas ideias e filosofias que tem aplicadas no browser.
Baseado numa ideia de transparência, totalmente privado e com as pesquisas totalmente anónimas, o novo Brave garante aos utilizadores algo novo. Promete que não se baseia em algoritmos secretos e pouco transparentes, ao contrário de outras propostas bem conhecidas.
Toda a indexação é garantida de forma independente, mas há elementos que vêm de outros motores de pesquisa conhecido. Em concreto, a pesquisa das imagens é obtida diretamente do Bing da Microsoft, mas garantindo que esta é realizada de forma anónima.
Até ao final do ano esta solução agora em testes deverá ser a base do próprio browser. Também, e como esperado, este novo motor de pesquisa não foi criado de raiz. Resulta da compra do Tailcat pelo Brave, um motor criado pela equipa que trabalhou no Cliqz, um browser focado na privacidade.
Esta é uma aposta forte, mas que tem ainda muito para conseguir conquistar. Com uma quota de mercado acima dos 90%, o Google é o mais conhecido e o mais usado por todos. Claro que o DuckDuckGo tem uma palavra aqui, mas os 32 milhões de utilizadores do Brave vão certamente ter aqui um impacto.