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Leilão 5G: Já se passaram 170 dias e rede de quinta-geração nem vê-la

Espera pelas redes 5G? Terminou hoje o centésimo septuagésimo dia da fase de licitação principal do leilão para a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz.

Tiveram lugar 12 rondas. Conheça as melhores ofertas de cada lote no termo da última ronda.


Leilão 5G já rendeu 448,5 milhões de euros

As propostas dos operadores no leilão 5G, que hoje chegou ao 170.º dia de licitação principal, totalizaram 364,2 milhões de euros, de acordo com dados divulgados pela Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM).

Este processo dura há quase oito meses (arrancou em 14 de janeiro) e, atualmente, nos países da União Europeia, só Portugal e a Lituânia não têm ofertas comerciais de quinta geração (5G).

Se o leilão tivesse terminado hoje, o Estado teria arrecadado mais de 448,5 milhões de euros (incluindo a licitação dos novos entrantes de 84,3 milhões de euros), bastante acima do montante indicativo de 237,9 milhões de euros.

A faixa 3,6 GHz, com 40 lotes, é a única que tem sido alvo de ofertas – mais precisamente desde 05 de março -, com 209,6 milhões de euros na sessão de hoje. A licitação principal inclui os operadores Altice Portugal (Meo), Nos, Vodafone Portugal, Nowo (Másmovil) e também a Dense Air, e visa a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz, depois de uma primeira fase exclusiva para novos entrantes.

O processo tem sido bastante contestado pelas operadoras históricas, envolvendo processos judiciais, providências cautelares e queixas a Bruxelas, considerando que o regulamento tem medidas “ilegais” e “discriminatórias”, o que incentiva ao desinvestimento.

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