Pplware

Japão está em guerra aberta… com as reformadas disquetes

Além de ter caído no esquecimento de muitos graúdos, o termo disquete já nem consta do vocabulário dos miúdos. No Japão, o ministro digital “declarou guerra” à reformada tecnologia e partilhou que serão feitas atualizações para serviços online.

Além das disquetes, o ministro também pretende substituir outras tecnologias retrógradas.


Embora o Japão esteja na vanguarda da tecnologia e da inovação, pelo que conhecemos do país e pelas imagens que vemos de coisas com as quais apenas sonhamos, é conhecido, ao mesmo tempo, por se apegar a tecnologias retrógradas, muito associadas à cultura de escritório que o país perpetua.

As disquetes, por exemplo, que ainda são utilizadas por lá, surgiram nos anos 60, e começaram a cair em desuso logo três décadas depois, por surgirem soluções de armazenamento mais eficientes.

De acordo com o ministro digital do Japão, Taro Kono, correndo o ano de 2022, ainda existem cerca de 1.900 procedimentos governamentais a exigir que as empresas utilizem dispositivos de armazenamento ultrapassados, como CD e minidiscos. Esta informação foi recolhida por um comité governamental do Japão, que descobriu a obrigatoriedade de utilizar, por exemplo, disquetes, para armazenar dados.

Perante este cenário, o ministro “declarou guerra” a essas tecnologias reformadas e disse que os regulamentos serão atualizados, por forma a permitir que as pessoas utilizem serviços online.

Além das disquetes e de outros dipositivos de armazenamento reformados, durante uma conferência de imprensa, o ministro digital Taro Kono apontou críticas a uma outra tecnologia: “estou à procura de me livrar do fax, ainda tenciono fazer isso”.

Exit mobile version