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Guerra: SEF lança plataforma online para pedidos de proteção temporária

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia continua a fazer vítimas e milhares de refugiados. O mundo tem prestado auxílio ao povo ucraniano e Portugal não é exceção.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) anunciou que vai lançar esta segunda-feira, uma plataforma online, em três línguas diferentes, para pedidos de proteção temporária por residentes ucranianos.


SEF lança plataforma para pedido de proteção temporária de um ano

A plataforma SEFforUkraine.sef.pt irá possibilitar a todos os cidadãos ucranianos e aos seus familiares (agregado familiar), bem como a qualquer cidadão estrangeiro a residir na Ucrânia, fazer online um pedido de proteção temporária de um ano, prorrogável por dois períodos de seis meses, explica o SEF em nota de imprensa.

Com a plataforma, o SEF tem como finalidade “simplificar a obtenção de proteção temporária”, podendo aquela ser apenas utilizada por cidadãos maiores de 18 anos de idade.

Os menores, pela sua vulnerabilidade, necessitam de confirmar a filiação ou realizar o registo dos pedidos de proteção temporária num dos 24 balcões de atendimento do SEF exclusivos para o efeito, que se encontram abertos de norte a sul do país e, ainda, na Região Autónoma da Madeira.

Até sexta-feira, Portugal concedeu 6.178 pedidos de proteção temporária a pessoas vindas da Ucrânia em consequência da situação de guerra, de acordo com o SEF.

Governo anunciou plataforma para registo de casos menores

Hoje o Governo português anunciou também a criação de uma plataforma eletrónica para o registo de casos de menores ucranianos não acompanhados em Portugal ou em trânsito, para “garantir a sua segurança e plena proteção”.  A plataforma está alojada no portal oficial do Governo PortugalforUkraine.gov.pt e poderá ser contactada através do endereço de correio eletrónico childcare.ukraine@seg-social.pt, que será “brevemente complementado com uma linha telefónica de apoio”.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

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