A luta contra a IPTV e o streaming ilegal está ao rubro. Cada vez mais medidas são tomadas, para impedir os utilizadores de as usarem. A mais recente medida aplicada recaiu sobre a Google. A gigante das pesquisas removeu 200 sites ilegais de IPTV e streaming por violarem regras da UE.
O streaming ilegal é um problema que não para de crescer há vários meses. Cada vez mais serviços e revendedores utilizam sites de IPTV para oferecer conteúdos pirata, desde eventos desportivos a filmes e séries. Estes tipos de plataformas, apresentadas como alternativas acessíveis, não só violam os direitos de autor, como também representam riscos legais e de cibersegurança para os utilizadores.
Na sequência do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a UE tomou medidas drásticas ao proibir vários meios de comunicação russos de transmitir em qualquer país membro. Esta proibição não se aplica apenas aos canais tradicionais, mas também aos sites que oferecem conteúdo pirata.
A Lituânia, um dos países mais ativos na implementação destas sanções, assumiu uma posição firme. Pediu à Google que removesse mais de 200 páginas web que transmitiam conteúdo ilegal, incluindo listas de IPTV e serviços de streaming ilegais.
Estas páginas não só ofereciam canais de televisão russos sancionados, como também alojavam filmes não licenciados e transmissões de eventos desportivos, como o futebol gratuito , violando claramente as regulamentações da União Europeia.
No dia 3 de janeiro, a Google confirmou que removera 201 destas páginas web dos seus resultados de pesquisa. Este movimento garante que, mesmo que o utilizador insira o endereço destes sites no motor de busca, estes não aparecerão entre os resultados.
A decisão da Google de remover estas páginas de IPTV reflete o empenho das grandes plataformas tecnológicas que são a favor das sanções impostas pela União Europeia. Isto ajuda num dos objetivos da UE, que é acabar com a pirataria e as notícias falsas.