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Google: Cidadão argentino comprou domínio no país por cerca de €5

Embora pareça que as gigantes tecnológicas têm sempre tudo controlado, existem e acontecem insólitos casos pelo mundo que provam que talvez não seja bem assim. Afinal, a cibersegurança tem muito que se lhe diga e há sempre “espertinhos” atentos.

Nesse sentido, um cidadão argentino comprou o domínio da Google no país por cerca de 5 euros.


Cidadão comum comprou domínio da Google na Argentina

Esta semana, um cidadão argentino comprou a propriedade do domínio da Google no país por 540 pesos argentinos (aproximadamente 5 euros). Por causa disso, a plataforma google.com.ar esteve desativada durante algum tempo.

Conforme explicou mais tarde, o cidadão, Nicolas Kuroña, comprou o domínio no mesmo dia em que a propriedade da Google sobre ele expirou. Além disso, escreveu na rede social Twitter que a compra foi legal e feita em conformidade.

Cybersquatting já conheceu vários lesados

Seria expectável que comprar o nome de um domínio que pertence a outra pessoa ou entidade é ilegal. Contudo, não funciona bem assim. Isto é, quando a propriedade de um domínio expira, torna-se disponível a toda a gente, como aconteceu com o da Google na Argentina.

A prática de compra de domínios com o objetivo de os vender aos seus proprietários originais é bastante comum e tem até um nome: cybersquatting.

A prática que passou a ser conhecida como cybersquatting teve origem numa altura em que a maioria das empresas não tinha conhecimento sobre as oportunidades comerciais na internet. Alguns visionários registaram os nomes de empresas conhecidas como nomes de domínio, com a intenção de os vender às empresas quando finalmente despertassem.

Além da Google, também a Panasonic, Fry’s Electronics, Hertz e a Avon foram vítimas de cybersquatting.

A Google já recuperou o domínio e já é novamente a proprietária oficial, não tenda esta situação afetado domínio internacional, google.com.

 

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