Mark Zuckerberg e o Facebook têm um plano, há muitos anos, para trazer Internet aos lugares mais inóspitos do planeta e, assim, permitir o acesso à informação ao máximo de cidadãos possível.
Esta sua ideia estava baseada em drones, que acabaram por ser abandonados, mas agora tudo parece estar a ser retomado, desta vez com a utilização de satélites.
Há muito que o plano de levar Internet a áreas remotas do planeta está traçado pelo Facebook e pelo seu fundador. Os esforços têm sido feitos e a tecnologia usada para criar as ferramentas necessárias.
Uma nova informação dá agora conta de que o Facebook irá intensificar os seus esforços novamente e focar-se numa nova forma de dar acesso à Internet. A escolha recaiu sobre satélites de órbita terrestre baixa, que normalmente ficam localizados a 2000 km de altitude.
Dos dados obtidos, tudo indica que existiram já várias reuniões, desde 2016, entre a FCC e o Facebook para definir as licenças a serem usadas, não apenas para os testes mas também para a colocação em órbita dos satélites finais. Essa mesma informação dá conta que os primeiros lançamentos devem ocorrer já no próximo ano.
O foco do Facebook esteve durante muito tempo nos seus drones de alimentação solar, criados e mantidos, pela sua divisão Aquila, que iriam planar a altitudes elevadas e assim fornecer o acesso à Internet em áreas inóspitas. Este projeto foi recentemente abandonado.
Aquando desta mudança, o Facebook tinha relatado que iria continuar a desenvolver software para vários tipos de sistemas, mas aparentemente está mesmo a desenvolver hardware próprio para criar os seus satélites, recorrendo a outras empresas para os colocar em órbita.
Este parece ser o passo mais lógico para a tarefa a que o Facebook se propõem. Depois da Google ter avançado com o projeto Loon, e os seus balões atmosféricos, estes satélites vão ser mais simples de manter e de gerir, uma vez que os drones não eram definitivos e requeiram que voltassem com frequência ao solo.