Aos poucos o metaverso vai ganhando adeptos, bem como crentes naquilo que ele poderá vir a ser. Enquanto que as empresas e marcas se juntam a ele, o exército americano já está a construir a sua própria versão e, segundo consta, não é de todo igual à da Meta.
Quando ouvimos dizer, popularmente, que o exército está 10 anos à nossa frente, podemos deixar de duvidar.
A Meta apresentou aquela poderá vir a ser um elemento gigante da Internet, revolucionando aquilo que já conhecemos. Apesar de haver quem esteja cético, as retalhistas, instituições financeiras e empresas e marcas de vários setores não se estão a acanhar e, aos poucos, estão a transferir a sua identidade para esse mundo virtual.
No entanto, a base em que é desenvolvido o metaverso que conhecemos não é assim tão recente, uma vez que os ambientes de realidade aumentada e virtual, os headsets e as simulações virtuais já existem há bastante tempo, pelas mãos dos militares.
Ora, além do metaverso do qual tanto ouvimos falar, de acordo com o WIRED, os militares americanos trabalham há muito tempo na sua própria versão de mundo digital. No entanto, aparentemente, a alternativa que tem vindo a ser desenvolvida pelo exército não é igual àquela que Mark Zuckerberg apresentou: um mundo onde a versão digital das pessoas existe, convive e interage com a versão digital de produtos e afins.
Por sua vez, os militares americanos utilizam o seu metaverso para testar equipamento até ao seu limite e trabalhar para melhorar as capacidades humanas. Uma vez que a maioria dos aparelhos com que lidam é extremamente cara, as forças armadas desde muito cedo confiaram o treinamento do pessoal a ambientes simulados.
Aliás, durante a última década, segundo o Interesting Engineering, a realidade virtual tem sido parte integrante da formação de pilotos e marinheiros nas forças armadas americanas. Mais do que isso, o exército americano também utiliza realidade virtual para ajudar os veteranos a combater o stress pós-traumático.
Num outro exemplo, e para fins de manutenção geral, a empresa Boeing utiliza realidade aumentada para treinar os mecânicos antes de eles lidarem com um avião naval. Conforme vimos aqui, também a Microsoft assinou um acordo com o exército americano para entregar 120.000 headsets baseados na sua tecnologia Hololens.
Portanto, apesar de não utilizar o conceito para receita, como Mark Zuckerberg, o exército garante atividade no metaverso há muito mais tempo do que imaginamos.
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