Continuam a chegar várias notícias que mostram o cenário de crise que vivemos atualmente no setor tecnológico, e não só. Os despedimentos têm sido um dos temas do dia e as últimas informações indicam que a Disney também vai despedir cerca de 7.000 trabalhadores com o objetivo de reduzir custos.
Disney demite 7.000 funcionários
De acordo com as últimas informações, a Disney junta-se ao grupo de empresas que estão a levar a cabo uma onda de despedimentos e vai também demitir cerca de 7.000 dos seus trabalhadores. Esta decisão deve-se não só à crise económica que todos vivemos, mas sobretudo devido aos maus resultados financeiros que a empresa revelou no último trimestre de 2022.
De acordo com os números divulgados, a empresa registou perdas operacionais de 1.100 milhões de dólares na divisão de vendas diretas ao consumidor. Neste setor, parte das culpas recaem nos serviços de streaming Disney+ e Hulu pelo aumento de custos sem um aumento de lucro.
Bob Iger, CEO da Disney, diz que a empresa está a atravessar uma fase económica desafiante, uma vez que procuram poupar cerca de 5,5 mil milhões de dólares em despesas. Para que esse objetivo consiga ser atingido, a marca vai então proceder a vários despedimentos que afetarão 7.000 trabalhadores. Contudo, até ao momento, não existem informações sobre de quais departamentos esses trabalhadores fazem parte.
Os números não são nada animadores pois, segundo as informações, a empresa apenas conseguiu somar 200.000 novos assinantes dos Estados Unidos e Canadá ao serviço de streaming Disney+. E este montante é inferior ao apresentado por outras plataformas do género. Por exemplo, o Hulu contou com mais 800.000 assinantes e o ESPN Plus somou 600.000 assinantes durante esse mesmo período.
No total o Disney+ conta agora com 46,6 milhões de assinantes, mas os resultados indicam que o serviço fez com que a empresa perdesse 1,5 mil milhões de dólares no último trimestre do ano passado. Por outro lado, Iger adianta que a plataforma de streaming não deverá obter lucros até ao final do ano fiscal de 2024.