Atualmente existem muitas plataformas de streaming e umas acabam por ter mais popularidade do que outras. A Disney Plus é uma opção escolhida por vários utilizadores em todo o mundo, mas os dados recentes mostram que o serviço perdeu 4 milhões de assinantes durante o primeiro trimestre de 2023.
Disney Plus perde 4 milhões de assinantes
Segundo as informações recentes, a Disney Plus está a ter algumas dificuldades em manter alguns dos seus clientes. Em termos concretos, o serviço de streaming perdeu nada menos do que 4 milhões de assinantes durante o primeiro trimestre de 2023. E a saída de utilizadores da plataforma tem-se tornado cada vez mais frequente, pois já no trimestre anterior (quarto trimestre de 2022), a Disney Plus viu 2,4 milhões de assinantes dizerem adeus.
Curiosamente até aos últimos três meses do ano passado, o serviço não tinha registado uma perda significativa de assinantes. E depois que estas informações foram tornadas públicas, as suas ações apresentaram uma queda de quase 5%.
De acordo com a Forbes, este panorama poderá dever-se à situação na Índia onde a plataforma registou uma queda de 4,6 milhões de assinantes. E uma das razões para esta saída em massa de utilizadores no país prende-se com a perda dos direitos de transmissão dos jogos de críquete da Indian Premier League, que eram disponibilizadas na versão indiana do serviço Disney Plus Hotstar.
Por sua vez, a plataforma perdeu 300 mil assinantes nos EUA e no Canadá, totalizando atualmente 46,3 milhões de utilizadores inscritos nos países. Neste momento o Disney Plus conta com cerca de 157,8 milhões de assinantes, 1% a mais do que a popular Netflix. Mesmo assim, os analistas esperavam que por esta altura o serviço da Disney já contasse com 163 milhões de inscritos.
Já no Reino Unido tem-se registado um aumento de utilizadores ao longo dos últimos anos, somando-se 7 milhões de assinantes apenas no final do ano passado.
No entanto, o CEO da Walt Disney Bob Iger anunciou que o Disney Plus vai contar com uma opção de publicidade que será adicionada na Europa até ao final deste ano. Relembramos que em fevereiro a empresa anunciou a demissão de 7.000 trabalhadores na plataforma.