São raras as pessoas que hoje não navegam na Internet, em especial nas redes sociais. No entanto, a falta de “educação” neste tipo de serviços virtuais tem levado os utilizadores a cair em esquemas e, por consequência, a partilharem dados pessoais/sensíveis.
Para a Comissão de Proteção de Dados as pessoas disponibilizam informação pessoal na Internet de forma “negligente e ingénua”.
Este Domingo, Clara Guerra da Comissão de Proteção de Dados alertou para o facto das pessoas disponibilizarem informação pessoal na Internet de forma “negligente e ingénua”, assim com algumas empresas. Clara Guerra refere que os utilizadores partilham muita quantidade de informação mas aquilo que não sabem é que há um “mercado” para esses dados.
Hoje a Internet é um meio fértil para recolher informações… há muitas empresas e entidades públicas que divulgam informação pessoal e, por vezes, alegando transparência publica-se na Internet.
Divulgar o número do bilhete de identidade/cartão de cidadão não é correto. Há informação disponibilizada com boa intenção mas que é violadora e pode ser usada de forma abusiva por terceiros.
Como exemplo, Clara Guerra refere a popular rede social Facebook que dá uma “falsa sensação de segurança”, e adianta: “antigamente as pessoas preservavam os contactos, os amigos, mas hoje expõem a sua rede, dizem com quem se relacionam, o tipo de relações, a família, os amigos, os colegas de trabalho”.
Segundo informações do jornal Público, a protecção de dados pessoais é um direito fundamental consagrado na Constituição (artigo 35º) e que completa 40 anos a 2 de Abril.
Para evitar o adágio “depois de casa roubada trancas à porta”, a CNPD, na sua página na Internet (www.cnpd.pt), faz um teste para avaliar o grau de vulnerabilidade face aos ladrões e deixa conselhos de protecção.