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Ataque à Vodafone: INEM e Bombeiros registaram problemas

A Vodafone foi atacada! Os primeiros sinais foram registados ainda ontem, com alguns serviços a ficarem indisponíveis e a confirmação chegou hoje pela própria Vodafone Portugal.

Segundo a Vodafone, as falhas de serviço são resultado de um “ciberataque deliberado e malicioso com o objetivo de causar danos e perturbações”. O CEO da Vodafone referiu há pouco que o objetivo do “ato criminoso” era claramente tornar a rede indisponível. MEO e NOS estão a colaborar.


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O presidente executivo da Vodafone Portugal, Mário Vaz, afirmou hoje que o ciberataque à empresa foi “um ato criminoso” que tinha “claramente” o objetivo de tornar a rede indisponível, “com gravidade, para dificultar ao máximo o nível dos serviços”.

Fomos confrontados com uma interrupção abrupta dos nossos serviços. Todos os nossos serviços foram afetados. Colocámos de imediato em ação o nosso gabinete de crise. Serviço de voz foi o primeiro serviço que recuperámos. A prioridade número dois foi recuperar um serviço mínimo de dados móveis da rede 3G. Recuperámos esta manhã o serviço de SMS, clientes de televisão e Internet fixa.

Detetámos que fomos vítimas de um ataque terrorista e criminoso dirigido à nossa rede. O objetivo deste ataque foi causar prejuízos à nossa rede. A recuperação da totalidade dos serviços é um trabalho moroso e tem de respeitar uma sequência. Tem sido feito um esforço para o conseguirmos fazer durante a hora de almoço ou no início da tarde

A Vodafone Portugal conseguiu já recuperar alguns serviços e acredita que conseguirá recuperar os serviços de dados móveis 4G durante a tarde, porém “com elevado grau de incerteza”.

Relativamente a serviços essenciais que dependem da rede da Vodafone Portugal, como o INEM e alguns bombeiros, Mário Vaz admitiu que “houve uma afetação da atividade normal”, e que já foi recuperado o acesso a serviço voz e dados 3G.

“Os nossos concorrentes revelaram total disponibilidade para colaborar connosco. Hoje fomos nós, esperamos que os outros não sejam. Se for necessário que os nossos concorrentes disponibilizem serviços, a nossa prioridade são os nossos clientes”, salientou, em resposta a perguntas dos jornalistas.

A operadora confirma que não há, até à data, quaisquer indícios de que os dados de clientes tenham sido acedidos e/ou comprometidos. A Vodafone pede desculpa a todos os clientes pelos incómodos causados e assim que justificável refere que irá proceder a nova atualização da informação.

 

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