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Anonymous publicam documentos secretos do Banco Central da Rússia

Como já referimos, o grupo de hackers Anonymous tem estado ao lado da Ucrânia nesta guerra. O grupo conseguiu paralisar alguns serviços e obter vários tipos de informações confidenciais.

Depois de terem revelado que conseguiram atacar a infraestrutura digital do Banco Central da Rússia, os Anonymous publicaram agora os documentos.


Anonymous revelam que todos os segredos de Putin serão revelados

O grupo de hackers Anonymous revelou hoje que publicou 28 gigabytes de documentos que obteve depois de penetrar no sistema de segurança informático do Banco Central da Rússia.

Além disso, o grupo ameaçou o Presidente russo, Vladimir Putin, num vídeo divulgado, em que referem que todos os seus segredos serão revelados.

No vídeo, os hackers afirmam que o presidente russo é “mentiroso, ditador, criminoso de guerra e assassino de crianças”.

https://twitter.com/YourAnonTV/status/1507427538745896966

Até agora, milhares de civis inocentes morreram, centenas de milhares foram deslocados, hospitais, escolas e abrigos foram bombardeados, crianças perderam as suas famílias e as famílias perderam os seus filhos, devido à decisão de Putin ter desencadeado uma “operação especial” na Ucrânia, como o Kremlin a qualifica.

 

Entre os documentos, afirma o grupo de piratas informáticos, estão acordos, correspondência, transferências de dinheiro, segredos comerciais dos oligarcas russos, relatórios económicos que “Putin esconde do público”, diz.

Constam também “acordos comerciais que Putin assinou com outros países, declarações, informações dos seus apoiantes com cadastro, videoconferências [do presidente russo] e os programas usados” por Vladimir Putin.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, entre a população civil, pelo menos 1.081 mortos, incluindo 93 crianças, e 1.707 feridos, entre os quais 120 são menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, das quais 3,7 milhões foram para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

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