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Afinal as novas regras de partilha de passwords do Netflix não vão ser aplicadas por agora

A Netflix surpreendeu todos esta semana ao mostrar a forma como pretende implementar as regras para impedir a partilha de passwords do seu serviço. Esta mostra de forma clara que o serviço de streaming não quer esta prática, que consideram lesar a empresa.

Numa simples página de suporte mostrou que a partilha de passwords iria ser terminada e que apenas contra um pagamento extra poderia ser acedido o serviço fora da morada principal. Esse cenário desagradou a todos, mas houve agora uma reviravolta. A Netflix recuou e as novas regras de partilha de passwords do Netflix não vão ser aplicadas por agora.


Regras de partilha estão erradas por agora

Desde cedo que a Netflix quer impedir a partilha de contas e de passwords entre os seus utilizadores. Esta é uma prática instituída e que a empresa entende ser a causa para muitas das suas perdas ao longo dos anos.

Decidida a terminar com esta prática, tem em marcha um plano para conseguir identificar quem a usa. A ideia é levar a que estes utilizadores usem as suas contas pessoais e assim rendam mais a este serviço de streaming Se inicialmente tinha mostrado o seu plano, agora revelou que tudo não passou de um erro e que afinal estas medidas não são ainda globais.

Para garantir o acesso ininterrupto ao Netflix, ligue-se ao Wi-Fi no seu local principal, abra a app ou site do Netflix e assista a algo pelo menos uma vez a cada 31 dias. Isso cria um dispositivo confiável para que possa assistir ao Netflix, mesmo quando estiver longe do seu local principal.

Se você estiver longe de seu local principal por um longo período, o seu dispositivo pode ser impedido de assistir ao Netflix. Pode solicitar um código de acesso temporário para continuar a assistir.

A informação partilhada esta semana afinal as regras estavam apenas dirigidas a alguns países, onde a Netflix teve em testes um novo plano. Este cobrava 2,99 dólares a quem fosse apanhado a usar uma conta fora da sua residência.

O erro levou a que a informação fosse espalhada por vários sites da empresa em vários idiomas e assim ser assumida como universal. Na verdade, deveria ter ficado limitado a países da América Latina, podendo os restantes continuar a usar o serviço da mesma forma e sem qualquer extra.

Netflix mostrou qual será o futuro do serviço

Como resultado da informação partilhada, ficou claro que a Netflix recolhe alguma informação dos seus utilizadores. Aqui temos o endereço IP, IDs de dispositivos e atividades da conta, que depois vão ser usados para determinar se um dispositivo está ligado à sua morada principal.

Fica assim colocada em pausa uma das maiores mudanças no Netflix, que certamente irá levar à perda de utilizadores. A ideia é levar a que estes paguem um extra para assim garantir a utilização, ao mesmo tempo que a empresa cresce no número de utilizadores e nos lucros.

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