Com a facilidade informática e o surgimento de novas e mais poderosas tecnologias, é cada vez mais importante que os equipamentos e as nossas contas estejam protegidos com o máximo de segurança.
Os problemas bateram agora à porta da Acer que sofreu um recente ataque de ransomware na rede da empresa. Desse ataque resultou o acesso a uma significativa quantidade de documentos e informações confidenciais. O grupo de hackers pede 50 milhões de dólares em criptomoedas para não divulgar todas as informações online.
No mundo da tecnologia ninguém está 100% seguro. Claro que quem tem mais cuidado consegue uma taxa de proteção superior face aos mais despreocupados. Mas isso não significa que os seus sistemas sejam impenetráveis. E a prova é que frequentemente mesmo as grandes empresas tecnológicas sofrem ataques informáticos e alguns bastante delicados e preocupantes.
Acer sofre ataque de ransomware e os criminosos pelem 50 milhões de dólares
A mais recente vítima de crime informático foi a Acer. Segundo as informações, a rede da empresa taiwanesa ficou comprometida em consequência de um ataque de ransomware. Neste golpe, os criminosos conseguiram ter acesso a uma significativa quantidade de informações confidenciais.
De acordo com o que foi divulgado, o grupo de hackers REvil é o responsável por este ataque e pede agora 50 milhões de dólares (~42 milhões de euros) em criptomoedas como resgate.
Claro que numa empresa como a Acer 50 milhões de dólares representam apenas alguns trocos. Recordamos que apenas no quatro trimestre de 2020, a Acer arrecadou quase 3.000 milhões de dólares (~2.520 milhões de euros).
O grupo REvil anunciou o ataque na Dark Web e deixaram também algumas imagens como prova, como o pedido de resgate na plataforma Tor.
Os hackers dão assim até ao dia 28 de março para que a Acer pague o resgate antes que as informações sejam divulgadas online. O mais curioso é que os criminosos terão oferecido à empresa de Taiwan um desconto de 20% caso o pagamento fosse feito na passada quarta-feira.
Questionada, a Acer não admitiu ter sido um ataque de ransomware. No entanto, em comunicado, a marca afirma que houve “situações anómalas recentes reportadas às autoridades policiais e de proteção de dados revelantes em vários países”.
A plataforma de inteligência Advanced Intel Andariel vinculou a quebra de segurança a uma vulnerabilidade no Microsoft Exchange, da qual já aqui falámos. A Microsoft já corrigiu estas falhas, mas acredita-se que seja um grupo ligado ao governo chinês que esteja por detrás da maioria dos ataques relacionados com as vulnerabilidades no Exchange.