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5 dicas básicas para uma navegação mais segura na Internet

Todos nós que passamos os dias na internet, somos capazes de identificar um ou outro aspeto suspeito num site ou num link que nos chega ao e-mail, mas existem tantos outros que podem passar despercebidos e façam como que não estejamos realmente seguros.

Assim, hoje deixamos 5 dicas básicas mas muito importantes para conhecer ou para partilhar com alguém menos informado, para navegar de forma mais segura na internet.


#1 – Escolha as ligações seguras (https)

Uma das dicas mais básicas para ter uma navegação segura passa por escolher sites com ligações seguras. HTTPS existe para garantir que o site a que acedemos é seguro e autêntico, protegendo a privacidade e a integridade da informação trocada entre o servidor e o cliente.

O HTTPS é igual ao HTTP só que usa certificados para proteger as comunicações entre o servidor e cliente e vice-versa. Ambos usam URI (Uniform Resource Identifier) para que os recursos espalhados pela Web possam ser identificados em qualquer parte (num respetivo servidor). Saiba mais aqui.

#2 – Verifique a extensão

Sempre que for aceder a um site, a partir por exemplo de uma pesquisa no Google, é importante verificar o url completo, para ter a certeza que está em conformidade com o que procuramos, mas também é importante olhar para a extensão. Por exemplo, um site que termina com .gov.pt está relacionando com instituições governamentais e .edu com educação; nestes casos, a segurança já estará garantida por uma verificação prévia.

Existem depois os sites que terminam com .org, .net, .com, .pt ou .br… que podem ser adquiridos por qualquer pessoa, não exigindo nenhum tipo de verificação.

#3 – Não seja demasiado curioso

Um dos problemas de quem navega pela internet, muito nas redes sociais, é a curiosidade. O clickbait existe porque funciona, contudo, muito do conteúdo parte de fontes não confiáveis, que o podem levar a instalar software malicioso ou abrir uma porta a esquemas como phishing.

Caso algum assunto lhe chame a atenção, mas ficou desconfiado, utilize o Google para procurar sobre o tema através de fontes confiáveis.

#4 – Evite clicar em links que chegam por e-mail de fontes desconhecidas

Recebeu um e-mail a dizer que a sua encomenda não foi entregue e é preciso verificar o endereço, uma campanha de uma loja bastante conhecida que lhe promete oferecer um produto em troca de uma resposta a um questionário. Uma multa das finanças…

Se ao ler o e-mail detetar erros ou gralhas, apague-o. Se lhe parecer verdadeiro, ante de clicar no link, passe com o cursor sobre ele e verifique, no canto inferior esquerdo do browser o link para onde vai ser redirecionado, para o poder analisar. Se for uma mensagem do banco, da empresa de luz ou internet, ou da segurança social, ao invés de aceder aos links, ligue para os serviços e questione-os sobre o conteúdo desses e-mails.

#5 – Recorra a ferramentas de verificação

Existem alguns serviços que ajudam a avaliar a segurança de sites e já aqui falámos de um deles. Basta copiar o link do site em questão e colá-lo na ferramenta de verificação. Em segundos tem uma avaliação cuidada e uma resposta.

A ferramenta chama-se “Este site é seguro?” e é disponibilizado pela Deco Proteste, mas existem outras que fazem avaliação semelhante ou mais detalhada.

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