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Utilizadores do Windows 11 não poderão desinstalar o Recall da Microsoft

O Recall foi anunciado pela Microsoft e gerou relativa discórdia por ser, na perspetiva de alguns utilizadores, invasivo. Apesar disto, a novidade do Windows 11 não poderá ser desinstalada.


Em maio, a Microsoft anunciou o Recall, um recurso do Copilot+ que, essencialmente, rastreia o comportamento do utilizador no PC e faz capturas de ecrã constantes. Segundo a Microsoft, o objetivo desta funcionalidade passa por assegurar que o utilizador encontra facilmente tudo o que esteve a fazer, caso precise.

Os críticos do Recall apontaram, desde logo, que este é altamente suscetível a falhas de cibersegurança, uma vez que guarda indiscriminadamente informações sensíveis como palavras-passe, trabalho confidencial e informações pessoais.

Aliás, Kevin Beaumont, antigo especialista em segurança da Microsoft, descreveu-o como um “desastre” em termos de cibersegurança: “Roubar tudo o que alguma vez escreveste ou viste no teu próprio PC com Windows é agora possível com duas linhas de código”.

 

A possibilidade de desinstalar o Recall era um bug

Apesar de ter circulado a informação de que os utilizadores poderiam desinstalar completamente o Recall, parece que essa possibilidade era apenas um bug.

Estamos cientes de um problema em que o Recall está incorretamente indicado como uma opção na caixa de diálogo ‘Ativar ou desativar recursos do Windows’ no Painel de Controlo. Isso será corrigido numa próxima atualização.

Esclareceu Brandon LeBlanc, chefe de produto sénior do Windows, à comunicação social, dando a entender que a novidade do Windows 11 não poderá ser desinstalada.

O Recall estava inicialmente previsto para ser lançado em junho, mas foi sendo adiado à medida que a Microsoft se esforçava para resolver os problemas de segurança. Agora, o lançamento está previsto para outubro, destinado aos utilizadores do Windows Insiders.

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