Sam Altman, CEO da OpenAI, revelou no domingo que a empresa está a registar prejuízos com o plano ChatGPT Pro, que custa 200 dólares por mês, devido a uma utilização muito superior ao esperado por parte dos utilizadores.
Previsão de Sam Altman foi ao lado
Fui eu quem definiu o preço. Acreditei que conseguiríamos gerar lucro.
Admitiu Altman numa série de publicações na rede social X.
no, i personally chose the price and thought we would make some money
— Sam Altman (@sama) January 6, 2025
O ChatGPT Pro, lançado no final do ano passado, oferece acesso a uma versão melhorada do modelo de inteligência artificial (IA) de “raciocínio” o1, denominado o1 pro mode, além de eliminar os limites de utilização em várias ferramentas da empresa, incluindo o gerador de vídeo Sora.
Apesar de ter arrecadado cerca de 20 mil milhões de dólares em financiamento desde a sua fundação, a OpenAI continua a operar no prejuízo. No ano passado, a empresa teria registado perdas na ordem dos 5 mil milhões de dólares, enquanto a sua receita rondou os 3,7 mil milhões.
Os elevados custos com pessoal, alugueres de escritórios e a infraestrutura necessária para o treino de IA são algumas das razões apontadas para este cenário. Estima-se que, em determinado momento, a operação do ChatGPT tenha custado à OpenAI cerca de 700 mil dólares por dia.
OpenAI precisa de mais dinheiro do que o planeado
Recentemente, a OpenAI reconheceu que precisa de “mais capital do que inicialmente previsto” e prepara-se para uma reestruturação corporativa com o objetivo de atrair novos investidores.
Entre as medidas em análise para alcançar a rentabilidade está o aumento dos preços das suas subscrições.
Apesar das dificuldades atuais, a OpenAI mantém uma visão otimista, prevendo que as suas receitas atinjam os 100 mil milhões de dólares até 2029 – um valor comparável às vendas anuais da gigante alimentar Nestlé.
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