A obra do Harry Potter foi lançada em 1997 mas ainda hoje, quase 27 anos depois, continua a ser um verdadeiro sucesso entre as pessoas de várias faixas etárias. Mas quem diria que a Microsoft usa os livros do fantástico mágico adolescente para perceber como é que a Inteligência Artificial aprende e desaprende?
Microsoft usa Harry Potter para perceber a IA
Embora já cá ande há muito tempo, Harry Potter ainda continua a ser um dos conteúdos preferidos de milhões de pessoas em todo o mundo. E certamente que muitos (como eu!!) receberam no sapatinho algo alusivo ao pequeno feiticeiro de Hogwarts. Mas as recentes informações revelam aquilo que possivelmente nunca passaria pela cabeça de muitas pessoas… a Microsoft usa os livros do Harry Potter para entender como é que a Inteligência Artificial se aprende e desaprende.
Segundo as informações, dois investigadores da empresa de Redmond, Mark Russinovich e Ronen Eldan, viraram-se para os livros mais vendidos da obra de J. K. Rowling para lhes ser mais fácil entender como é que a IA pode impedir a aprendizagem de conteúdos que pode estar protegida por direitos de autor. Recordamos que recentemente o jornal The New York Times processou a Microsoft e a OpenAI devido à violação de trabalhos com direitos de autor.
Esta nova estratégia da empresa norte-americana é então um avanço no sentido da criação de modelos de IA que consigam aprender apenas conteúdos que sejam legais, sem terem que infringir alguma lei. Portanto, este método permite que um modelo de Inteligência Artificial seja editado e que “desaprenda” alguns conteúdos específicos.
Desta forma, através dos livros do Harry Potter, os investigadores sugerem que esta é um ajuda para que os sistemas possam eliminar o que aprendem sem condicionar a capacidade da IA de tomar decisões ou analisar questões. Para além disso, é ainda referido que os livros do pequeno feiticeiro são usados com regularidade para pesquisas de IA.