A China pode vir a colocar na sua Lista Negra os dados considerados ilegais e prejudiciais usados para o treino de Inteligência Artificial (IA).
De acordo com a Reuters, o National Information and Security Standardization Committee da China pretende avaliar e determinar a percentagem de casos em que que a IA é treinada através de informações ilegais ou prejudiciais. As fontes que forem determinadas serão então colocadas numa Lista Negra.
A proposta foi apresentada pelo organismo chinês composto pela Cyberspace Administration of China (CAC), pelo Ministry of Industry and Information Technology e pela polícia.
Todos os conteúdos utilizados para treinar modelos de IA generativa acessíveis ao público serão sujeitos a uma avaliação de segurança. Aqueles que incluírem “mais de 5% de informações ilegais e prejudiciais” serão proibidos, segundo o organismo chinês.
Os conteúdos ilegais e nocivos especificados pelo comité incluem qualquer informação censurada pela China, na Internet, bem como a promoção do terrorismo ou da violência, o apelo ao colapso do sistema socialista, o prejuízo da reputação da nação, e a destruição da estabilidade social e da unidade nacional.
As especificações de segurança propostas pela China incluem a exigência de que as empresas que constroem os modelos de IA obtenham a aprovação das pessoas cujas informações pessoais, incluindo dados biométricos, serão utilizadas para a sua formação e instruções para evitar violações da propriedade intelectual.
Esta proposta da China surge após a finalização de um rascunho de regras, em julho, que entrou em vigor no mês seguinte, e serve para regular os serviços de IA generativa, de acordo com a Library of Congress. O projeto de regras concluído era alegadamente temporário, uma vez que a palavra “provisório” ainda constava das suas disposições.
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