Tal como informámos, a Via Verde vai passar a ter duas modalidades a partir de janeiro: AutoEstrada e Mobilidade. Na modalidade AutoEstrada os valores vão manter-se, mas na Mobilidade o preço sobe 50%.
A DECO critica o aumento de preços, assim como o facto de a venda dos identificadores ser descontinuada.
Novos preços da Via Verde a partir de 5 de janeiro! DECO critica
A partir de 5 de janeiro, a Via Verde vai descontinuar os pacotes de assinatura comercializados sob as designações “Via Verde Livre” e “Via Verde Leve”, passando a comercializar novas modalidades de subscrição, com preços bem mais elevados do que as anteriores e, em alguns casos, com menos serviços associados. A partir de janeiro passam a existir as modalidades “Via Verde Autoestrada” e “Via Verde Mobilidade”, como informámos aqui.
Para a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), o aumento de preços de 50% é abuso de exclusividade. Por não haver concorrência direta no mercado de pagamentos automáticos de portagens, os utilizadores de autoestradas ficam encurralados, refere a DECO.
Segundo o que é referido na publicação da DECO, os aumentos que chegam aos 50%, ficam muito acima dos 3% previstos para a inflação, para manterem o acesso aos serviços que já tinham contratado com o operador, o que só pode estar escudado pelo facto lamentável de não existir concorrência que ameace o domínio inequívoco da Via Verde neste mercado.
A DECO critica ainda a decisão da Via Verde em descontinuar a venda de identificadores, obrigando potenciais clientes a vincular-se a assinaturas que não desejam e que, em muitos casos, acabam por ser mais dispendiosas para os utilizadores de autoestradas.
A Via Verde disponibiliza um serviço online para que os condutores possam consultar toda a informação sobre o serviço. Dentro da área de clientes é possível aceder a um Centro de Mensagens, saber mais sobre o seu serviço (Saldo de Portagens/Pontos), obter movimentos e extratos, entre outras informações.
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