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CIA conclui que Trump ganhou as eleições com ajuda da Rússia

As eleições nos Estados Unidos foram tudo menos consensuais. Aliás, ainda hoje vemos notícias sobre algumas hipotéticas irregularidades, o processo não foi nem está a ser pacífico.

Como chegámos a referir, há uma corrente de investigadores que acredita que a vitória de Trump se deveu a um trabalho de manipulação de consciência através das redes sociais. Outros sempre referiram que houve mão dos russos nos resultados que fizeram Donald Trump o próximo presidente dos Estados Unidos. A CIA, agora, vem confirmar todas essas suspeitas.

 

Russos poderão ter “facilitado” 20 mil e-mails ao Wikileaks

Segundo o que pode ser lido no Washington Post, a CIA concluiu que, numa avaliação secreta levada a cabo, a Rússia interveio na eleição de 2016 para ajudar Donald Trump a conquistar a presidência dos Estados Unidos. Para lá do que já havia sido veiculado, sobre a intenção dos russos em descredibilizar o acto eleitoral, estes tiveram mesmo mão nos resultados.

As agências de inteligência identificaram indivíduos com ligações ao governo russo, que forneceram ao WikiLeaks milhares de e-mails “hackeados” do Comité Nacional Democrata. Além destes, outros organismos viram a sua correspondência electrónica assaltada, incluindo o presidente da campanha de Hillary Clinton, segundo as autoridades americanas. Essas autoridades descreveram os indivíduos como actores conhecidos da comunidade de inteligência e parte de uma operação mais ampla da Rússia para aumentar a preponderância de Trump e prejudicar as hipóteses de Clinton.

A avaliação da comunidade de inteligência é que o objectivo da Rússia aqui foi a favor de um candidato sobre o outro, para ajudar Trump a ser eleito. Essa é a visão de consenso.

Refere a autoridade norte-americana.

A administração Obama tem debatido durante meses a forma como responder a estas supostas invasões russas, numa altura em que se agudizam as más relações entre Washington e Moscovo. Mas do outro lado, do candidato vencedor, os argumentos são claros.

 

 

Trump descredibiliza quem produziu a informação

Em Setembro, durante uma conferência secreta dos líderes do Congresso, o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell expressou dúvidas quanto à veracidade da informação produzida pela agência de inteligência, de acordo com os funcionários presentes.

A equipa de Trump rejeitou as descobertas e numa breve declaração emitida na sexta-feira passada referiu que: “Estas são as mesmas pessoas que disseram que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa. A eleição terminou há muito tempo numa das maiores vitórias do Colégio Eleitoral da história. Agora é hora de seguir em frente e ‘Make America Great Again’ “, dizia a declaração.

O candidato vencedor referiu que “Eu não acredito que eles tivessem interferido” na eleição, disse a revista Time desta semana. O hacking, disse Donald, “poderia ter sido feito pela Rússia ou pela China ou mesmo por um fulano na sua casa em Nova Jersey “.

Este caso tem dados contraditórios, apontando mesmo que a informação é conhecida pela CIA desde há muito, que há evidências de uma real invasão e manipulação de informação por parte dos russos em ambos os lados mas que apenas um lado foi apontado para manifestamente denegrir o candidato. Durante a campanha, os média americanos nunca se organizaram quanto à veracidade sobre o ataque ao servidor da candidata democrata, havendo mesmo informações contraditórias por parte do FBI.

Afinal o que as pessoas procuram saber é se os 20 mil email nas mãos do WikiLeaks, pese o facto de poderem ou não terem dedo russo, se comprometem os candidatos e a veracidade deste processo eleitoral.

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