O Aeroporto londrino de Heathrow vai receber uma campanha publicitária que mudará o aspecto do seu terminal 5. Nas próximas duas semanas, os passageiros que passarem pelo terminal verão um espaço totalmente redecorado, com a flagship da empresa sul coreana exposta num canto do terminal.
Não há ainda dados sobre o valor que a Samsung pagou aos donos do aeroporto e à entidade que gere o espaço publicitário do terminal, a JCDecaux. Contudo, este tipo de acção é algo novo, uma jogada de marketing que pintará a face do aeroporto de Londres, Heathrow.
Já a partir da próxima segunda-feira (19 de Maio), as áreas do aeroporto, como os sinais de orientação, ecrã digitais, mupis de publicidade, entre outros sítios, terão publicidade ao Samsung Galaxy S5. Nesses painéis estarão indicações para quem quiser testar o Galaxy S5, a loja Dixons Travel terá o equipamento disponível para venda dentro do próprio aeroporto.
Esta ideia é arrojada, vai muito para além do que outra marca alguma vez conseguiu fazer. A Nokia por exemplo (entre outros), já comprou muitos espaços publicitários dentro do Terminal 5, mas nunca foi autorizada, a “saturar” por completo o espaço e respectiva sinalização.
É uma manobra de grande envergadura para “ultrapassar fronteiras”, como refere Russell Taylor, vice-presidente de marketing da empresa no Reino Unido.
“The initiative includes all signage throughout the Terminal Samsung Galaxy S5 terminal – at the entrance and drop-off locations, in the lounges, at security and at the gates. In addition, all 172 digital panels in the main terminal, gate rooms and baggage reclaim areas will feature the rebrand ‘Terminal Samsung Galaxy S5’ and images of the Galaxy S5 smartphone.”
Esta “invasão”, contudo, não está a ser bem vista por alguma massa critica. Um jornalista da Forbes, Ewan Spence, classificou a acção como “barata e foleira”, questionando mesmo se este gasto da Samsung com anúncios é algo sustentável para manter as vendas em alta.
O eco sobre esta campanha tem sido um pouco critico pelo que a Samsung está a fazer – quantidade em vez de qualidade – e isso vê em muitos eventos, até mesmo, como é referido pelo jornalista, no Festival da Eurovisão onde havia publicidade subliminar à Samsung. A comunicação social inglesa, de uma forma geral, classifica esta campanha como “desproporcional”.