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T-Mobile nos EUA vai desligar HSPA e substituir por LTE

Os operadores de serviços de comunicações estão a forçar a evolução das tecnologias de comunicação. Na semana passada demos conta que várias operadoras no mundo estão alinhadas para desligar o serviço wireless GSM e agora é a T-Mobile nos Estados Unidos que desligou a tecnologia HSPA e substituiu-a pelo LTE (Long-Term Evolution).

Mas qual é o impacto desta alteração?

Pode parecer um passo sem grande impacto mas, na verdade, é uma tarefa de grande envergadura. Contudo a T-Mobile dos EUA não teme esta empreitada por forma a oferecer aos seus clientes uma oferta de negócio mais agressiva, tirando mais proveito da tecnologia 4G LTE. Basicamente, oferecendo melhor, pode cobrar mais!

O processo em curso visa uma reformulação da utilização do espectro da sua rede. A medida pretende “libertar” as frequências dos 1.700 MHz e 2.100 MHz, que são actualmente usadas pela tecnologia 3G HSPA (High Speed packet Access), em todo o país e assim implementar a tecnologia LTE.

Esta decisão, da gigante das comunicações, tem vindo a ser planeada já há algum tempo e, para que o cliente possa ver minorado qualquer impacto nesta alteração, a empresa está a oferecer um upgrade gratuito aos seus clientes, quando estes tiverem um dispositivo incompatível com 4G LTE. Estas alterações vão afectar nos Estados Unidos alguns dispositivos, a empresa não revelou a quantidade mas não serão “muitos”, até porque todos os modernos dispositivos que operam na frequência dos 1.900 MHz não sentirão qualquer impacto.

Os dispositivos que terão de ser substituídos são os seguintes:

A empresa está a informar os seus utilizadores que as redes 1700 / 2100 MHz 3G LTE serão desligadas durante este Verão em todas as cidades, que podem ser consultadas no site da empresa onde estão as datas específicas.

Nos próximos dias a empresa irá aumentar o esforço de informação em relação aos equipamentos incompatíveis e às campanhas de substituição. Este passo poderá, mais tarde ou mais cedo, chegar ao resto do mundo. Como vimos, a tecnologia 5G está já em marcha e a fragmentação do espectro não abona para uma estrutura de alto desempenho. Nesse sentido, ao redor do mundo, veremos nos próximos anos uma reestruturação destas redes. Melhores serviços ajudam a um melhor desempenho ao utilizador mas também permitem oferecer serviços com um preço mais atractivo face aos custos que podem ser minorados por parte de quem serve o sinal.

E em Portugal, qual seria o impacto?

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