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Sony Pictures e a luta desesperada contra a pirataria

Por Hugo Sousa para PPLWARE.COM

A luta contra a pirataria continua e, desta vez, os protagonistas são a Sony Pictures Entertainment e o grupo denominado por GOP que, segundo alguma imprensa internacional, desenvolveu um ataque cibernético que expôs vários conteúdos cinematográficos online.

No entanto, uma dúvida persiste: terá sido mesmo este grupo a fonte dos ataques?

Este grupo auto-denominado de Guardians of Peace afirmou publicamente que terá realizado este ataque cibernético à empresa, no entanto, existem algumas dúvidas levantadas por rumores de que este ataque poderá ser uma retaliação por parte de cibercriminosos norte-coreanos contra o lançamento do filme “The Interview”, filme que retracta um plano para assassinar o líder Kim Jong Un.

“O plano recente da Sony Pictures para fazer outra reestruturação indiscriminada é o motivo do nosso ataque”

Pessoa que afirma pertencer ao grupo GOP

Mas colocando rumores de parte, a verdade é que a empresa foi realmente atacada e viu muitos dos seus conteúdos serem partilhados online, como é o caso do mais recente filme de Brad Pitt, Fúria, assim como também os filmes Annie, Still Alice, Mr. Turner e To Write Love in Her Arms.

Quanto à luta contra estes ataques, é divulgado na imprensa internacional que a Sony Pictures Entertainment terá recorrido à ajuda do FBI e também de uma empresa de segurança denominada FireEye Mandiant, tendo já conseguido eliminar os conteúdos roubados e colocados em sites de partilha um pouco por todo o mundo.

“O roubo de conteúdo Sony Pictures Entertainment é uma questão criminal e estamos a trabalhar em estreita colaboração com a aplicação da lei para enfrentá-lo”

Porta-voz da Sony Pictures Entertainment

Este é um problema que tem vindo a assombrar a empresa já há bastante tempo e por muitas medidas que continuem a tomar, este tipo de ataques e a partilha destes conteúdos continua a acontecer. A questão que fica e que ninguém consegue responder é se algum dia haverá forma de parar estas partilhas “ilegais”.

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