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Snowden escreveu ‘Vigilância Massiva, Registo Permanente’, o livro mais vendido do mundo

Edward Snowden é uma figura incontornável na luta contra as grandes entidades de vigilância digital. Nesse sentido, lançou o livro ‘Vigilância Massiva, Registo Permanente’ que é, atualmente, o livro mais vendido do mundo. Contudo, os EUA já estão contra a publicação deste livro.

O antigo colaborador da NSA tem tido uma agenda mediática bastante preenchida para divulgar o seu novo livro. Nesse processo, viu recusado o seu pedido de asilo na França.


Desde que Edward Snowden denunciou as práticas realizadas pela NSA, que têm sido vários os trabalhos para o dar a conhecer. Foram gravados filmes e documentários sobre si, vários artigos publicados e algumas entrevistas. Agora, o denunciate publicou um livro de memórias, ‘Permanent Record’.

O meu nome é Edward Snowden. Antes trabalhava para o governo, mas agora trabalho para o público.

Já disponível numa tradução para português, com o título ‘Vigilância Massiva, Registo Permanente’, Snowden afirma que este é de momento o livro mais vendido do mundo.

Contudo, a história não se fica por aqui. O livro relata sobretudo testemunhos na primeira pessoa do que viu e do que se passava na NSA. Para além disso, todo o processo de asilo político que sucedeu as denuncias foi igualmente abordado.

Entretanto, o livro de memórias já foi motivo para a instauração de um processo contra Edward Snowden. O Departamento de Justiça dos EUA está a colocar entraves à publicação do livro devido ao facto de este não ter sido previamente autorizado pela NSA e pela CIA. Segundo a lei norte-americana, este é um requerimento exigido a qualquer ex-funcionário destas agências de inteligência norte-americanas.

Pedido de asilo recusado pela França

Na sequência das várias aparições que Snowden tem feito para divulgar o seu livro, referiu à France Inter que gostava que a França lhe concedesse asilo político. Tal já tinha sido feito pelo denunciante em 2013, antes de rumar à Rússia.

Contudo, o país gaulês não parece estar disposto a mudar a sua postura. O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian, afirmou que não foi recebido nenhum pedido formal de asilo político. Para além disso, caso tivesse sido recebido, o ministro não vê motivos para mudar a posição tomada em 2013 e aceitar, desta vez, Edward Snowden no seu país.

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