Mesmo com serviços de streaming cada vez mais baratos, os utilizadores parecem continuar a preferir as soluções que fogem à legalidade. Isto é patente nas propostas de serviços de IPTV pirata, que são cada vez mais a escolha.
Apesar de crescerem de forma exponencial, não havia uma quantificação dos valores que gerava. Este estudo foi feito e os valores são muito elevados. Ultrapassam já os mil milhões de euros só na Europa.
Lucros elevados nos serviços de IPTV pirata
O valor apresentado agora resulta de um estudo feito pelo Instituto da propriedade intelectual da União Europeia (EUIPO). Baseou-se na avaliação de diversos fatores e as suas conclusões são preocupantes. Há cada vez mais utilizadores a cancelarem os seus serviços de streaming e a optar por serviços de IPTV pirata.
Ao todo, o lucro anual destas propostas ilegais atinge já os mil milhões de euros por ano. É um valor que tem estado a crescer em todos os países europeus. É evidente que tal situação tem trazido prejuízos claros à indústria.
Estudo do EUIPO mostra a realidade da Europa
Do estudo do EUIPO é possível ver que este tipo de serviços tem estado a crescer e que é já cada vez mais frequente. Cerca de 3,1% da população da União Europeia é adepta da pirataria via IPTV, representando uma base de 13,7 milhões de clientes. A maioria destes está na Holanda e na Suécia, com 8,9% e 8,5%, respetivamente, enquanto a Roménia e a Bulgária apresentam os menores índices.
Há ainda informação que revela que o preço médio de uma assinatura IPTV pirata é de 5 euros por mês. Segundo o EUIPO, os países que geram maiores receitas com estes acessos não autorizados são o Reino Unido, a França e a Alemanha. Aqui são gerados 532 milhões de euros por ano.
Estes serviços ilegais são cada vez mais usados
Naturalmente que são propostas medidas para reduzir ou até terminar com estes serviços ilegais. As ações em tribunal são cada vez mais frequentes e o sucesso tem sido crescente. Assim, sites, fornecedores ilegais e outros têm sido desativados.
Há ainda uma atenção especial da EUIPO aos canais onde este tipo de propostas são promovidas. YouTube, Facebook e outros canais são avaliados para detetar utilizadores que explicam como configurar os serviços de IPTV pirata.