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O robô bípede que quer revolucionar o próprio universo dos robôs

Atualmente a robótica chega até nós vestida das mais diversas formas, ou nos produtos finais que foram produzidos por robôs ou nos próprios robôs que temos nas nossas casas paras nos auxiliar nas tarefas mais triviais.

Como sabemos, este universo em constante desenvolvimento, ainda tem muito mais nos oferecer e há até em diga que os robôs vão dominar o mundo… Mas antes que isso aconteça, existem projetos que prometem revolucionar o próprio universo dos robôs, ajudando em situações de resgates, na medicina e até entregas de encomendas.

Cassie não é o primeiro robô bípede de que já ouvimos falar, mas talvez este seja aquele que marcará uma nova geração de robôs.

Este Cassie foi criado pela Agility Robotics, uma startup da Faculdade de Engenharia da Universidade do Estado de Oregon, durante 16 meses, com um orçamento de 1 milhão de dólares financiado pela Defense Advanced Research Projects Agency.  

Cassie, o robô criado a partir do corpo humano

Com base na estrutura do próprio corpo humano, esta equipa de engenheiros criou um robô composto por uma anca e pernas que se articulam de uma forma bastante ágil. Além disto, este robô foi criado a pensar em situações climatéricas extremas, nomeadamente, chuva e neve.

A questão da autonomia do robô ainda necessita de ser melhorada, já que a bateria atual apenas permite 6 a 8 horas de utilização e essa é uma preocupação dos seus criadores.

We think that for practical robot deployment in the real world, energy usage is going to be one of the primary concerns

 

Qual o objetivo da sua criação?

Os engenheiros envolvidos preveem que, numa fase inicial, Cassie seja utilizado em situações de busca e resgate e, numa fase posterior, que chegue finalmente a ambientes comerciais, nomeadamente, para entrega de encomendas.

Até que qualquer um destes cenários seja alcançável, Cassie ainda tem um bom “caminho a percorrer”. Nos próximos 6 a 9 meses, a Agility Robotics irá apresentar o seu robô a investigadores do mundo académico e industrial para que se possa começar a adaptar aos diferentes ambientes e, possivelmente, com uma imagem melhorada e ainda mais ágil.

  Via: Oregon State University

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