Estamos a atravessar uma época em é bastante comum vermos crianças, desde tenras idades, agarradas de forma frenética aos smartphones e tablets.
Trata-se de um comportamento que gera controvérsia e, agora, um Secretário de Estado do Reino Unido pretende limitar o tempo que as crianças passam em frente a ecrãs.
Certamente que já se questionou sobre esta crescente tendência das crianças, quase não irem a lado nenhum, sem estarem agarradas ao smartphone ou tablet… parece uma chupeta que as acalma.
É uma realidade preocupante e já há quem pense em soluções para ela.
Concretamente no Reino Unido, Matt Hancock, Secretário de Estado da Cultura Digital, sugere que se limite o tempo que as crianças estão expostas a ecrãs, sobretudo o que passam online.
O Secretário de Estado reconhece que este é um problema e que algo deve ser feito, sendo que essas mudanças devem ser implementadas nas diferentes faixas etárias dos mais pequenos, através de um sistema de verificação de idade que poderia ser benéfico para o controlo do tempo que as crianças passam online.
Em entrevista ao The Times, Hancock diz considerar que o impacto negativo que esta exposição traz para as crianças é uma preocupação genuína, e afirma:
For an adult I wouldn’t want to restrict the amount of time you are on a platform but for different ages it might be right to have different time cut-offs.
There is a genuine concern about the amount of screen time young people are clocking up and the negative impact it could have on their lives.
Estes comentários surgiram após Jeremy Hunt, Secretário de Estado da Saúde também do Reino Unido, ter afirmado que a utilização excessiva das redes sociais pode trazer consequências tão negativas para a saúde das crianças como fumar e como a obesidade.
Das medidas que poderão ser implementadas constam o limite, a não mais que algumas horas, do tempo que os jovens passam online, e a permissão a que se tenha uma conta numa rede social apenas a partir dos 13 anos.