Se trabalhar a recibos verdes então fique a saber que há novidades já para 2019. A nova alteração vai chegar a 54 000 trabalhadores que trabalham com recibos verdes e que recebem cerca de 642 euros por mês, o equivale a 9.156 € por ano.
Se está enquadrado nestes números, fique a saber que estará isento do pagamento de IRS.
De acordo com o DN, o indexante de apoios sociais deverá aumentar cerca de sete euros em janeiro e com ele sobe também o mínimo de existência, que passará dos atuais 9006,9 euros para 9156 euros. Mas antes de os contribuintes com rendimentos mais baixos sentirem o impacto desta nova atualização, cerca de 57 mil recibos verdes vão beneficiar do facto de, pela primeira vez, estarem abrangidos por este mínimo de rendimento livre de impostos. O efeito desta medida chegará na primavera, com a entrega da declaração anual do IRS, e para muitos significa não pagar qualquer imposto.
Segundo o jornal, em termos práticos, isto significa que quem ganha até nove mil euros por ano (ou cerca de 642 euros por mês) fica isento de IRS, o que até agora não acontecia. Estão nesta situação cerca de 54 mil agregados, a que se juntam mais três mil cujo rendimento se situa numa “zona de fronteira” do limite do mínimo de existência e que irão pagar menos imposto.
A sobretaxa acabou em 2017, mas a verdade é que os trabalhadores a recibos verdes só vão sentir efeito em 2019 mais concretamente na primavera, aquando da entrega da declaração anual do IRS.
Simulações realizadas pela Deloitte mostram que quem ganha 1500 euros por mês ainda teve de pagar 57 euros de sobretaxa em 2018 e que os agregados que contam com três mil euros mensais a recibos verdes pagaram 336 euros. O que significa que em 2019 terão um reembolso reforçado face ao deste ano.