São já mais de 3,1 milhões o número de “gostos” que um tweet publicado pelo antigo presidente norte-americano Barack Obama alcançou nos últimos dias. A publicação foi feita a 13 de agosto em “resposta” as manifestações racistas em Charlottesville, na Virgínia.
Barack Obama fez uma publicação no Twitter que está a conseguir atingir números recorde. A publicação, que cita Nelson Mandela e que é acompanhada com uma fotografia, condena os atos racistas de extremistas em Charlottesville. A fotografia pertence a Pete Souza, onde pode ver-se Barack Obama, em 2011, a visitar um infantário em Bethesda, em Maryland.
“Ninguém nasce a odiar outra pessoa devido à cor da sua pele, ao seu passado ou religião”, escreveu o ex-presidente dos EUA.
“No one is born hating another person because of the color of his skin or his background or his religion…” pic.twitter.com/InZ58zkoAm
— Barack Obama (@BarackObama) 13 de agosto de 2017
Num outro tweet onde o refere que “As pessoas têm de aprender a odiar e, se o conseguirem, também podem ser ensinadas a amar”, BarackObama já leva mais de 1 milhão de likes.
“People must learn to hate, and if they can learn to hate, they can be taught to love…”
— Barack Obama (@BarackObama) 13 de agosto de 2017
Esta mensagem no Twitter já ultrapassou o tweet da cantora Ariana Grande, que foi publicado em maio, na sequência do atentado terrorista que aconteceu em Manchester. Esse tweet da cantora norte-americana teve 2,70 milhões de gostos.
O que aconteceu em Charlottesville?
De acordo com as informações, durante o fim de semana passado, a cidade recebeu um grande protesto da extrema-direita tendo sido já considerado como um dos maiores nos últimos anos nos Estados Unidos. Após vários confrontos entre manifestantes e não apoiantes, uma mulher morreu e 20 pessoas ficaram feridas após um carro ter abalroado vários contra manifestantes.
Esta marcha de protesto, designada de “Unite The Right” (Unir a Direita), foi organizada depois de uma estátua do general sulista da Guerra da Secessão dos EUA e defensor da escravatura Robert E. Lee ter sido retirada da cidade.
Facebook elimina grupos…
A rede social Facebook informou também que eliminou vários grupos supremacistas brancos e neonazis após os desacatos. Segundo informações os grupos já eliminados foram: “Right Winged Knight”, “Awakening Red Pill”, “Physical Removal”, “Genuine Donald Trump”, “Awakened Masses”, “White Nationalists United” e “Vanguard America”.
Em comunicado, um porta-voz do Facebook referiu que… “O Facebook não tolera discursos de ódio ou elogios de atos terroristas ou crimes de ódio. Estamos eliminar, de forma ativa, qualquer publicação que glorifique o horrendo ato cometido em Charlottesville”.